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O QUE É FIDELIDADE?

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Autor Fátima Rodrigues Graziottin

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 27/05/2006 20:01:44


"Diz-se daquele que não mantém ligações amorosas senão com a pessoa com quem se comprometeu." Esta é uma das definições do Aurélio para a palavra fiel. E é exatamente isso que a maioria das pessoas pensa de quem só faz sexo com um único parceiro. Mas você concorda? Cuidado, pode ser seu maior engano.

Sem dúvida, existe um equívoco generalizado ao se identificar fidelidade com sexualidade. Conheço mulheres que nunca tiveram uma relação extraconjugal, mas não suportam o marido. Permanecem com eles só por dependência financeira, criticando-os e desvalorizando-os para as amigas. No entanto, são consideradas fiéis...

Alguns não concordam com a idéia de posse, que é a tônica da maioria das relações estáveis. Para eles a fidelidade está no sentimento recíproco que nutrem e nas razões que sustentam a própria vida a dois. Mas isso não tem nada a ver com ter ou não relações sexuais com outra pessoa. O problema é que, quando duas pessoas iniciam um namoro ou se casam, defendem a idéia de que quem ama deve contar tudo para o outro. Chega a ser patética essa obrigação que os casais se impõem. Casamento não é confessionário.

Quando tudo é conhecido, se não existe nada no parceiro que não se saiba, não há surpresa, não há nenhuma novidade, não há descoberta. O que existe, como conseqüência natural dessa vida tão sem emoção, é um profundo desinteresse. É assim com a maioria dos casais. Optam pela monotonia e pelo tédio porque não suportam as surpresas de uma vida sem garantias preestabelecidas. Isso não passa de uma ilusão. Desde quando existe alguma garantia, de qualquer espécie, na existência humana?

De uma maneira geral, numa relação estável as cobranças de fidelidade são constantes e é natural sua aceitação. Severa vigilância é exercida sobre os parceiros. O medo de ficar sozinho é tanto, que é difícil encontrar quem reivindique privacidade e tenha maturidade emocional para saber que, se tiver um episódio extraconjugal, isso não diz respeito ao parceiro. A única coisa que importa numa relação é a própria relação, os dois estarem juntos porque gostam da companhia um do outro e fazerem sexo porque sentem prazer.

Todas as restrições impostas e aceitas com naturalidade ameaçam muito mais a relação do que a infidelidade. Reprimir os verdadeiros desejos não significa eliminá-los. Quando a fidelidade se traduz por concessão que se faz ao outro, o preço se torna muito alto e pode inviabilizar a relação. Algumas pessoas já estão se dando conta disso e, talvez por lidar melhor com o desamparo e não se submeter cegamente às normas sociais, ousam soluções nada convencionais. Sorte delas.

Extraido do site:https://camanarede.terra.com.br/ de Regina Navarro Lins
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