O real propósito da vida
Autor Flávio Bastos
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 2/22/2008 9:44:32 PM
O maior dilema enfrentado pela ciência de todos os tempos, é sobre a incerteza da existência da alma. Os cientistas, até os dias atuais, ainda se perguntam: Pode a consciência humana ter continuidade após o cérebro ter parado de funcionar? Há vida após a vida ou tudo termina com o colapso das funções vitais e o extinguir da consciência?
No entanto, a ciência contemporânea, na busca de algo que lhe dê a certeza da transcendência humana, tem realizado por iniciativa de alguns pesquisadores, importantes estudos sobre esse tema que tanto tem fascinado o homem ao longo de sua história. E uma dessas pesquisas, é a do médico britânico Parnia. Esse cientista e sua equipe médica, estudando pacientes que sofreram ataques do coração, afirmam ter encontrado evidências de que a consciência pode continuar existindo após o cérebro ter parado de funcionar, e o paciente ter sido declarado clínicamente morto.
Os estudos realizados ganham em nível de importância, porque são baseados em experiências na proximidade da morte, com pessoas sem função cerebral, mas que tem processos de pensamento lúcidos e bem estruturados, com raciocínio e formação da memória mesmo quando se demonstrou que seu cérebro não funciona.
Se seus cérebros não estavam funcionando, como atestaram os médicos em 63 pacientes enfartados considerados clínicamente mortos, como pode sob o ponto de vista científico, sete indivíduos terem relatado lembranças lúcidas de pensamento, raciocínio, movimentos e comunicação com outros após serem revividos?
Conforme relata Parnia, desde a experiência inicial ele e seus colegas encontraram mais de 3.500 pessoas com memórias lúcidas que aparentemente ocorreram durante o tempo em que foram consideradas clínicamente mortas. Muitos desses pacientes, disse ele, estavam relutantes em compartilhar suas experiências, temendo serem chamados de loucos.
Como é possível, sob a luz da ciência, haver séria lesão cerebral e perfeita memória?
No âmbito da possibilidade (ou não) da existência do espírito, o que parece ser ainda uma área de estudos muito confusa para a ciência oficial, o mesmo não acontece há dezenas de séculos na cultura oriental, principalmente em relação ao conhecimento hindu.
O filme “Viagem interna”, disponível no YOUTUBE, aborda com muita lucidez esse paradoxo entre a ciência e o conhecimento oriental sobre a transcendência humana, tema que angustia o homem ocidental e que tanto medo provoca da morte, pois a mesma é ainda encarada como um “indecifrável enígma”. Mistério que o referido documentário desvenda com a naturalidade de quem há muito tempo domina o conhecimento da verdade, ou seja, de que não há nada após a vida porque a vida jamais termina... é aonde nos leva a sua mensagem.
“Nós viemos para o plano terreno, como um espectro da consciência cósmica. Enquanto vimos da fonte, nós convertemos o corpo etérico como uma estrutura do “self” (si mesmo). Viemos para o plano terreno para termos uma experiência única; para nossas experiências selecionamos o ventre, selecionamos os pais, ambiente e situações.
Todo o desenho de nossa vida é conhecido pelo “self”. Depois de selecionar a mãe, o espectro da consciência entra no ventre da mãe. Depois que o espectro entra no ventre da mãe, o feto obtém a vida. O corpo físico toma a vida de acordo com a energia cósmica no corpo etérico e casual.
A consciência estará viajando frequentemente para a fonte até ela ter a sua primeira respiração. Depois de sair do ventre da mãe ele toma a sua primeira respiração externa, e isto é chamado nascimento.
Do primeiro dia aos 7 anos ele vai ter consciência da fonte. A mente começa a tomar a sua própria forma aos 7 anos, e ela está completamente formada aos 14 anos. O intelecto começa sua ativação na idade dos 14 anos, e está completamente desenvolvido aos 21 anos. Da idade de 21 anos até os 28 anos, nós experenciamos a combinação do corpo, mente e intelecto. Da idade dos 28 anos em diante a vida depende do autoconhecimento.
Se a pessoa não tem conhecimento de si mesmo (self), sua consciência fica entre o corpo e a mente. Por causa disso a miséria começa. Ele não pode compreender as situações. As coisas começam a ficar mais críticas para ele. Ele se move aceitando a rigidez. A rigidez tranca o fluxo da energia cósmica, dentro disso ele sofre doenças, estresse e tensões. Ele passa seus dias sem consciência, não pode entender o real propósito de sua vida.
Ele passa dos dias da infância para a juventude e depois para a velhice e, finalmente, passa daqui para fora do plano terreno sem completar o propósito de ter vindo ao plano terreno...”.
Conclusão:
Para que os conhecimentos entre a ciência e a natureza transcendental do homem se completem, falta apenas um elo de ligação que os una à grande cadeia universal. E esse elo que falta unificará o conhecimento ao nível de sabedoria. Sabedoria que confirmará a verdade sobre o real propósito da vida.
Psicanalista Clínico e Interdimensional
flaviobastos
Avaliação: 5 | Votos: 8
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
