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O real valor das coisas

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Autor Katia Santos Julio

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 4/4/2010 8:56:28 PM


  Na sua opinião, quanto vale a sua roupa? Quanto vale a comida que você come? Quanto vale sua experiência profissional?

Quando pergunto "quanto vale", me refiro à importância que isso tem. O que você passou para conseguir o que possui? Quem já sofreu privações de todos os tipos é capaz de responder de imediato essas perguntas.

O valor não é o preço estipulado, o dinheiro que tiramos do bolso para comprar o que queremos. Eu posso comprar comida todos os dias e não valorizá-la. Sabe de que forma? Desperdiçando.

Nada tem valor até darmos um. E somos nós que damos, sempre.

Eu resolvo vender chocolates e esses chocolates são simples chocolates até que eu dê um valor. E o que determina esse valor, além do esforço no preparo do alimento e os ingredientes utilizados, é a embalagem e o lugar onde será vendido. E esse lugar também é uma embalagem.

Sim. A embalagem (agora falando em sentido figurado)dá um toque especial a tudo.

Essa embalagem é um vislumbre que é acrescentado por você. Não estou falando daquele papel bonito que dá forma ao produto, daquela caixa toda decorada, mas da ilusão. A maneira como vemos as coisas ao nosso redor faz toda diferença.

Eu citei o desperdício de comida como exemplo de falta de desvalorização. Quer ver outro exemplo? É justamente a palavra que acabei de citar: falta. Sentimento de vazio.

Você não tem amigos ou não tem companhia?

Os amigos podem estar perto ou distante, mas nem por isso deixam de ser nossos amigos. Podemos nos comunicar por e-mail e até por telefone.

Já a companhia é ter alguém para estar junto, seja conversando ou para ir a festas, cinema e outros lugares.

Você diz: "Ah, mas o que eu tenho são colegas"! Por enquanto.

Pense em um grande amigo que você tenha ou já teve.

Lembra-se de como iniciou essa amizade? Será que logo de cara já foi chamando o outro de amigo? Se já aconteceu, parabéns! Eu mesma não conheço amizade assim.

Um relacionamento é construído dia a dia e tem como base a confiança. O grande amigo que você tem hoje foi valorizado por ti. Foi você que achou o outro interessante  e esse amigo é importante porque você deu importância. Você deu um valor. Até então não tinha.

E há quem talvez questione: Mas, a valorização pessoal não vem de dentro?

Sim. Primeiro eu me valorizo para depois ser valorizada por outros.

Uma vez que me valorizei e alguém passou a ver algo de bom em mim, eis a questão: O que o outro está vendo?

Se eu fiquei encantada por você, o encanto é meu, a responsabilidade é minha. E se você me decepcionar, a frustração será minha porque eu que criei uma ilusão a seu respeito. Eu alimentei uma expectativa. Esperava uma coisa e você me apresentou outra. Mas a expectativa foi minha.

Você não tem dinheiro ou tem pouco?

 Nesse caso a ausência significa, estar com o bolso vazio, ter pouco é outra história. O problema então é não ter o suficiente para fazer o que precisa ou quer.

Valorizar não é desembolsar dinheiro. É saber enxergar o real valor das coisas.

Não posso pedir algo como se não tivesse nada porque isso é ingratidão!

Nada nos é acrescentado sem que antes demonstremos gratidão pelo que já temos. E primeiro uma coisa, depois outra, tudo no seu devido tempo. Não dá para conseguir tudo de uma vez.

Antes de estudar contabilidade eu já havia trabalhado em minha área de atuação durante um tempo.

Trabalhei em vários lugares e em cada lugar aprendi um pouco. O problema é que eu não via tais lugares com bons olhos, tinha vergonha. Achava aquelas empresas simples demais e eu queria mais, queria trabalhar em lugar de nome. E era ai que começava a minha ingratidão.

No entanto apesar de as empresas serem simples, o serviço que eu fazia era o mesmo que se faz em uma empresa grande e famosa. Mas eu achava pouco. E ainda dizia: preciso aprender mais, quero aprender mais. E isso foi falta de valorização porque o que eu considerava pouco, foi ensinado de graça. Até então eu ainda não tinha formação. Eu não enxergava que eu estava aprendendo de graça algo que muitas vezes aprende-se pagando, fazendo cursos, faculdade.

Como se não bastasse, depois que eu fiz curso e faculdade, me vi trabalhando fora da área de atuação por um tempo e ainda me questionei: "Qual é o problema, o que está faltando dessa vez?".

A resposta?

Nada. É que nunca faltou nada!


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