O Sentido da Vida
Atualizado dia 7/14/2006 10:48:17 AM em Autoconhecimentopor Mauro Kwitko
1) Buscarmos um desenvolvimento na nossa capacidade de amar. Estamos aqui para aprendermos a amar.
2) Ajudarmos as outras pessoas e nosso ambiente a melhorarem.
E o que é amar? É um sentimento que alguns Seres de Luz como Jesus, Gandhi, Chico Xavier e outros aqui encarnados vêm nos ensinando. O que caracteriza esses seres especiais? Uma incapacidade de sentir raiva, de se magoar, sentir pena de si mesmo, cair em tentação, ou de se sentirem mais (e nem menos) que os outros nem priorizarem os bens materiais, pensando mais nos outros do que em si mesmos. Esse é o ensinamento que Deus manda para a Terra através de seus enviados, para nos servirem de exemplo. Mas quantos de nós se dispõem a seguir?
As pessoas depressivas devem perguntar-se: por que estou assim? E encontrarão a resposta em algo que diz respeito a si mesmas, algo que foi ou é importante para elas, pois o depressivo é um autocentrado que sofre por si, que quer morrer pela sua dor. Isso é fraqueza e também egoísmo. O Dr. Bach, criador da Terapia Floral, dizia que o egoísmo é a doença básica do ser humano. E é verdade! E a depressão, muitas vezes, é um atestado disso. Os Mestres passam sua vida pensando nos outros; o deprimido, pensando em si.
Os Mestres sofrem pela humanidade, o deprimido sofre por si. Para um faltou pai, para outro faltou mãe, um perdeu a namorada, outro perdeu dinheiro, uma mulher deprime-se porque o marido manda nela, um paciente está frustrado porque queria ser uma coisa e é outra; outro não sabe o que quer... Todos autocentrados, rodeando em torno do seu umbigo, sofrendo por si, querendo que tenham pena deles. E quando acreditam que o jogo terminou, quando percebem que o mundo não parou de girar por causa deles, tomam a suprema e absurda decisão: matam seu corpo físico. E vão para o Umbral, sofrer muito mais ainda! E o mundo continua a girar.
Os que sofrem de depressão devem procurar entender o sentido da vida e esse é sempre para a frente e para cima, encarnação após encarnação, nessas vidas terrenas regidas pela Lei do Merecimento, que estrutura as infâncias e os acontecimentos cotidianos. Quem merece ter uma infância boa e pais bons, terá, mas quem ainda não pode ter isso, tem de buscar entender porque Deus, que é o Amor, lhes reservou um pai agressivo ou ausente, uma mãe autoritária ou omissa. Os eventos diários também são determinados pela Justiça Divina, por isso existem as pessoas que parecem ter sorte nos negócios, no amor, na vida pessoal, e os que parecem ter azar. É o merecimento, é o aprendizado, é a oportunidade de buscar encontrar, dentro de si, o que tem de mudar, de corrigir, de reformar. Mas o mais fácil é culpar os outros, culpar o mundo, vitimizar-se e deprimir-se.
Cada vida terrena é uma colheita do que foi plantado séculos atrás. Os que abandonaram são agora abandonados; os que agrediram são agredidos; os que traíram são traídos; os que roubaram são roubados; os que estupraram são estuprados; os que foram ricos, egoístas, insensíveis, agora são pobres, miseráveis e assim por diante. Por que falo isso com tanta certeza?
Porque já realizei regressões em cerca de mil pessoas e venho escutando seus relatos das encarnações passadas. As derradeiras são similares à atual, as mais distantes são geralmente o oposto. E assim vai, num ciclo repetitivo, oscilante entre opostos, com altos e baixos, mas sempre, a cada vida terrena, a grande ilusão de se estar vivendo "a vida". E vem a infância, a adolescência, a maturidade, a velhice e o fim da "vida". E evolução espiritual que é bom? Muito pouco. A depressão é um atestado de fraqueza, é uma capitulação, é uma desistência. E agora, quem virá me salvar? O Prozac.
Melhor do que isso é sair do autocentramento, endereçar-se para o bem dos outros, olhar para quem está pior, quem teve uma infância ainda mais sofrida, quem tem um cotidiano mais infeliz, quem passa fome, quem não tem casa para morar; sair da dor do seu calo.
Conta uma história que um homem irritou-se numa loja de calçados porque não encontrou nenhum que lhe agradasse. Ao sair para a rua deparou-se com um homem que andava de muletas porque não tinha um pé. O deprimido sofre porque não encontra um sapato. Procure olhar para os lados, nas vilas, nos asilos, nas creches, nas calçadas, sob as pontes, e verá pessoas mais sofredoras, mais carentes, mais necessitadas, realmente dignas de dó. Eu tenho a bênção de passar os dias escutando histórias muito piores do que a minha e isso me faz evitar queixar-me, agradecendo a Deus pelas pequenas misérias, pelos pequenos sofrimentos da minha atual vida terrena.
Texto revisado por Cris
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