O Ser Holotrópico



Autor Marcos Spagnuolo Souza
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 4/11/2011 3:24:15 PM
O ser humano nasce nesse planeta Terra. O primeiro aspecto relevante é o corpo biológico, mas o corpo físico sem uma estrutura metafísica que o faça agir para satisfazer determinados objetivos permanece um amontoado de carne sem nenhuma ação para atingir metas. O corpo físico deixa de ser um somatório de partículas a partir do momento que inicia o aprendizado formando o "eu" biológico ou "eu" intransitivo responsável para satisfazer o corpo biológico nas suas necessidades. Muitos seres humanos permanecem o resto da vida na condição de seres intransitivos e outros continuam com o aprendizado incorporando os valores culturais, transmutando em seres transitivos ingênuos, reflexos da cultura. Devido observações pessoais e análise do mundo o "eu" transitivo ingênuo passa a reconhecer a existência de problemas e buscar suas soluções formando um "eu" transitivo crítico dando origem a excelentes professores ou pesquisadores nas fatias do conhecimento humano. Todos os cientistas são pessoas transitivas críticas, responsáveis pelo desenvolvimento da sociedade. Quando a pessoa inicia a análise do permanente e impermanente, mutabilidade e imutabilidade, eternidade e não eternidade, mortal e imortal inicia a formação do "eu" holotrópico. O ser holotrópico passa a compreender que o único objetivo da existência é preparar o corpo humano para a manifestação da alma. A diferença entre a alma e o ser holotrópico é simbolizado pelo vinho novo e o vinho velho nas narrativas bíblicas ou pela figura simbólica de João Batista (ser holotrópico) que prepara o caminho para Jesus (alma). Enquanto João Batista decresce a figura mística de Jesus se manifesta, significando que o "eu" deve morrer para a alma desabrochar em toda sua intensidade. O único objetivo digno na vida é o nascimento ou desvelamento da alma no corpo humano preparado pelo "eu holotrópico", assim sendo a alma se desvela na caverna escura do corpo humano. O papel do "eu" holotrópico é praticar o niilismo dando espaço para a alma "nascer". A semente germina em situação propícia, caso contrário permanece na condição de potencialidade, o mesmo ocorre com a alma. A alma germina quando o terreno está preparado e o estar preparado em nível humano é o "eu" morrer para o mundo, momento em que a alma se manifesta para a vida. Fato idêntico é simbolizado pela morte de Jesus, onde o "eu" morreu para ocorrer à ressurreição.









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