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O seu desafio é você mesmo!

Atualizado dia 9/6/2017 7:21:34 PM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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"Sempre acabamos adquirindo o rosto das nossas Verdades". (Albert Camus)

Na lógica das Leis da Reencarnação, a vida é um educandário no qual o nosso desafio é passar de ano e melhorarmos em relação ao que somos e na relação com o outrem. Não existe, na longa trajetória de vivências, consideráveis mudanças positivas que não estejam relacionadas às influências das experiências educativas e, principalmente, à nossa firme vontade de seguirmos o caminho da verdade, justiça, fraternidade e do crescimento pessoal.
No contexto vital que revela aquilo que somos em essência, as máscaras que adotamos servem para esconder a nossa realidade interior, onde o ego desempenha o seu papel no palco da vida. Sendo nós os desafiantes de nós mesmos, porque ninguém mais pode nos substituir enquanto protagonistas da própria experiência, o acúmulo de máscaras significa um considerável atraso no processo de aprendizagem no educandário da vida.

Nesse processo existencial somos aprendizes, mas podemos nos tornar mestres de nós mesmos se soubermos cultivar o eu superior em substituição ao ego limitado às percepções que emanam de nossos interesses e desejos imediatos, ligados à realidade material.
No fluxo vital-existencial, que se assemelha a um rio que segue seu curso em direção ao oceano, nos comparamos a uma formiga, que na carona de uma folha, desafia os perigos impostos pela longa jornada. Por isso, as experiências que nos desequilibram ou reequilibram em cima da folha, são indispensáveis no sentido de testar a nossa capacidade de superar os contratempos e as adversidades que encontramos na travessia.
Nesse andar, geralmente, atribuímos ao outro ou ao azar as explicações de nossos fracassos como se fôssemos vítimas de um complexo plano que conspira contra a nossa felicidade.
Quando adotamos essa postura diante da vida, transferimos a terceiros a responsabilidade que cabe a nós mesmos de buscarmos a felicidade possível em um mundo de flagrantes injustiças e desigualdades sociais.
No irreverssível fluxo da vida, as experiências da dor e do amor são "ingredientes" que se misturam dando forma a uma receita, que indicará se o sabor da vida é doce, meio-amargo ou amargo. Se, no decorrer das sucessivas reencarnações, mantivermos o modelo emocional-comportamental praticamente inalterado, permaneceremos experimentando a mesma receita e sentindo o mesmo sabor de nossas experiências vitais.
As experiências regressivas a vidas passadas demonstram, que em essência, somos a cópia daquilo que fomos no pretérito. Essa lógica, revela em seus bastidores, um paradigma difícil mas não impossível de ser quebrado, pois acima dos vícios comportamentais e de caráter que trazemos internalizados, está a vontade, uma ferramenta que pode abrir caminho para o autodescobrimento e a mudança interior.

Se soubermos usar essa ferramenta para desafiar o desconhecido de nós mesmos, as chances de aprovação no educandário da vida serão proporcionais aos nossos avanços e, nesse aspecto, a experiência regressiva serve para emergir à luz da consciência aquilo de que precisamos para elaborar uma mudança positiva em nosso padrão emocional-comportamental.
A maioria dos perfis psicológicos observados nos consultórios de psicoterapia, revelam traços de fixação do indivíduo em si mesmo ou transferido para terceiros. São processos de natureza obsessiva, de maior ou menor grau, que acompanham o indivíduo desde tempos remotos, a ponto de incorporarem ao seu eu de forma crônica e doentia, gerando patologias do corpo e da alma.
Experiências regressivas, que acompanham uma programação terapêutica, não operam milagres, mas podem ser fundamentais para que a pessoa desperte de sua "letargia" reencarnatória e assuma a condição de agente de seu próprio destino.

Nesse sentido, disse Sidartha Gautama, o Buda: "A verdade está dentro de nós, não surge das coisas externas, mesmo que assim acreditemos". Frase que é compatível com o que disse Jesus Cristo a seus discípulos: "Conheceis a verdade e a verdade vos libertará".
Portanto, a psicoterapia é libertadora quando facilita o encontro do indivíduo com a sua verdade interior, o que pode estimulá-lo a um despojar de fardos desnecessários, de bagagens árduas como traumas, repressões, insegurança e autopiedade - pendências de um passado próximo (infância) ou distante (outras vidas).
Texto Revisado
 

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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