O traço do mal e a psicoterapia
Autor Flávio Bastos
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 22/03/2011 22:06:13
"O amor é como um fluído. Preenche feridas. Preenche vazios por sua própria conta. Somos nós, são as pessoas que o impedem erigindo falsas barreiras. E quando o amor não pode encher nossos corações e mentes. Quando estamos desligados de nossa alma cuja essência é o amor, todos enlouquecemos" (Brian Weiss)
Muitas vezes, sentimentos de culpa que trazemos do remoto passado, associado - ou não - ao processo obsessivo-espiritual, representam a origem das doenças, principalmente da depressão, do câncer e das psicopatologias estruturais.
Por este motivo, o excesso de cuidados do profissional em relação a não "ferir a ética científica", torna-se inútil quando a ocasião nos surpreende, pois entre a ética científica e a ética espiritual existe uma divisa tão tênue e sutil que mal percebemos. Nesse sentido, o espírito André Luis, através da psicografia de Chico Xavier, esclarece-nos a respeito da legítima ciência: "A ciência legítima é a conquista gradual das forças e operações da natureza, que se mantinham ocultas à nossa acanhada apreensão. E como somos filhos de Deus Revelador, infinito em grandeza, é de esperar que tenhamos sempre à frente limitados campos de observação, cujas portas se abrirão ao nosso desejo de conhecimento, à maneira que engrandeçam nossos títulos meritórios"
Em vários casos tratados pela Psicoterapia Interdimensional, revelou-se na regressão a "face oculta" dos diagnósticos de esquizofrenia, depressão e pânico, entre outros. Nessas ocasiões, manifestaram-se entidades espirituais obsessoras. Situações em que o diálogo e a "ferramenta" do amor, são os únicos instrumentos disponíveis para o psicoterapeuta.
Quando nos referimos ao "mal", queremos registrar o desequilíbrio psíquico-espiritual gerado pelas nossas escolhas e que independe da situação do indivíduo reencarnado ou não, pois levamos sempre conosco aquilo que somos, ou seja, a conseqüência de nossos atos que ficam registrados em nosso periespírito e gravado em forma de saúde ou doença no corpo físico.
A lei de causa e efeito é uma lei justa, coerente e democrática, pois atribui ao espírito a responsabilidade pelas suas escolhas. Portanto, quando o psicoterapeuta encontra-se diante de um caso, ele está com um problema cuja origem teve início em vida passada, mas com conseqüências - muitas vezes agravada - na vida atual.
A técnica investigativa utilizada pelo psicoterapeuta, assim como a pista a ser seguida, serão determinantes para o sucesso ou insucesso do processo terapêutico, que invariavelmente, passa pela natureza interdimensional do indivíduo.
"Devedores" - uns mais que os outros - são todos que procuram os serviços psicoterapêuticos. Cabe ao profissional apurar a sua percepção para captar nas entrelinhas da interação terapêutica, o mal implícito, sutil que revela-se durante as sessões de psicoterapia e, principalmente, durante a experiência regressiva. Sem, no entanto, esquecer, que por ser também um devedor perante a lei maior, o psicoterapeuta é conhecedor das artimanhas do mal como fator de desequilíbrio psíquico-espiritual...
O profissional que deseja investir na sua formação alternativa, deve estar preparado para lidar com situações imprevisíveis na regressão, como a presença ou contato espiritual (mentor, obsessor, familiar, etc.), ou ter conhecimento para interpretar experiências regressivas de conteúdo meramente simbólico. Caso contrário, a perda de preciosas informações poderá desqualificar o processo terapêutico ou confundir profissional e paciente.
Sigmund Freud foi a fundo nos seus estudos sobre a psique humana. Carl Gustav Jung foi mais além, e Brian Weiss penetrou no campo até então desconhecido da psicanálise, o campo da transcendência humana.
O século 21 inicia com a afirmação da transcendência nos consultórios, em artigos, livros, programas de televisão, seminários e congressos mundiais que abordam o tema da interdimensionalidade humana na psicoterapia.
O mal começa a ser desvendado no psiquismo humano, sendo o seu "traço" observado como origem das psicopatologias que são tratadas pela ótica da necessidade do "doente" quebrar o seu próprio paradigma comportamental através da conscientização de que necessita reformar-se - ou transformar-se - íntimamente para alcançar a autocura e a felicidade possível.
Contudo, à medida que percebemos o predomínio do traço do mal como herança do espírito, por outro lado, percebemos o traço do bem como uma chama permanentemente acesa no âmago de todos aqueles que passam pelos nossos consultórios. E é justamente este o nosso desafio: contribuir para que, aos poucos, o predomínio do mal seja erradicado do convívio humano.
Nessa direção, o desafio do psicoterapeuta é fazer o indivíduo despertar para o potencial da autocura, ou seja, a energia da cura que é alimentada pelo traço do bem que existe em si mesmo.
flaviobastos
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
