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O Tribunal das Redes: Juízes Sem Toga e Sentenças Sem Prova

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Autor Paulo Roberto Savaris

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 2/13/2025 9:37:31 AM




Vivemos em um mundo cada vez mais conectado por meio das redes sociais, onde a disseminação de informações e opiniões é constante e instantânea. No entanto, essa facilidade de comunicação trouxe consigo um fenômeno preocupante: a atuação do julgador das redes sociais, aquele que se posiciona de forma rígida e muitas vezes irracional diante das opiniões alheias.

O julgador das redes sociais é aquele indivíduo que se considera detentor da verdade absoluta e que não hesita em apontar o dedo e condenar quem pensa diferente dele. Para esse indivíduo, corrupto é sempre o outro, as paixões e emoções falam mais alto do que a razão, e a mera informação é suficiente para formar um juízo de valor.

O ceguismo do julgador das redes sociais é evidente, pois ele se deixa levar pela manipulação de informações e discursos que reforçam suas próprias convicções, sem questionar a veracidade dos fatos. O ódio é uma constante em suas postagens e comentários, pois ele enxerga no outro um inimigo a ser combatido e não um interlocutor a ser respeitado.

A propagação da divisão é a principal consequência da atuação do julgador das redes sociais, que alimenta o conflito e a polarização da sociedade. Para ele, se alguém é de esquerda é automaticamente rotulado como comunista, enquanto aqueles que se identificam com a direita são imediatamente chamados de fascistas. Não há espaço para o diálogo e para a compreensão mútua, apenas para o confronto e a intolerância.

Para o julgador das redes sociais, aqueles que buscam a paz e a conciliação são vistos como tolos e ingênuos, pois ele acredita que a única forma de se impor é pela força e pela agressividade. Ele não compreende que a verdadeira inteligência está em saber ouvir o outro, em respeitar as diferenças e em buscar a harmonia em meio à diversidade.

Diante desse cenário, é urgente refletirmos sobre a nossa postura nas redes sociais e questionarmos se estamos agindo como verdadeiros julgadores ou como cidadãos conscientes e responsáveis.

É preciso exercitar a empatia, a tolerância e o respeito mútuo, para que possamos construir uma sociedade mais justa, inclusiva e democrática. O verdadeiro poder está na capacidade de dialogar e de conviver pacificamente com o outro, sem abrir mão de nossas convicções e valores.

Afinal, caro juiz das redes sociais, seu tribunal pode ser legalista, mas será que é justo? Pode ser barulhento, mas será que é sábio?

Cuidado. Quem muito julga, um dia se encontra diante do espelho das próprias incoerências. E esse, meu amigo, é um tribunal do qual ninguém escapa.



Um Sonhador, Caminhando com Francisco: Paulo Roberto Savaris é autor de eBooks na Amazon e do Blog Caminhando com Francisco, dedicado à educação, à escrita inspirada na espiritualidade e nos valores de simplicidade e amor ao próximo.


https://www.caminhandocomfrancisco.com/

 



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