OBSERVE E EXPERIMENTE
Atualizado dia 7/24/2007 8:26:14 PM em Autoconhecimentopor Margareth Maria Demarchi
Uma andorinha passou agora na frente da minha janela num vôo rasante. São instantes apenas, porém quantas coisas acontecendo nesse mundo natural.
Fico a observar mais um pouco... Um pedaço de folha cai rodopiando no ar. Agora observo a copa da árvore. É imensa, com muitas folhas. No seu centro tem um coqueiro que tem a mesma altura. Estão lado a lado, sendo que o coqueiro está me parecendo que conseguiu entrar um pouco para dentro dessa árvore. Devem medir aproximadamente uns 15 metros.
As cachorras estão deitadas e entregues ao calor do sol. De repente a minha mente traz uma imagem de mar. Lá estou eu sentindo a água molhar meus pés. Olho e vejo o quanto é imenso o mar. A água é limpa e consigo ver alguns peixinhos minúsculos brincando ou procurado comida. O sol deixa um rastro de brilho na água. Sinto o frescor e me deixo brincar com as ondas... logo estou na mesma temperatura da água.
Nossa! Eu fui buscar o mar de Maceió! Que bom esse recurso! Posso me transportar para onde quero estar!
O vento acabou de interromper os meus pensamentos. Com sua força, abre e bate a porta. O seu ruido me traz outra lembrança. Estou caminhando na orla e de repente um vento muito forte que me faz sentir frio. Continuei andando e como num encanto o vento parou e fiquei observando o que poderia ter rompido aquela corrente de ar. Percebi que os coqueiros que antes estavam sendo agitados pela força do vento estavam agora nessa parte da orla smplesmente parados. Percebi que estava na ponta verde, ou seja, lá em Maceió tem uma parte da orla que forma uma ponta e os edifícios formam uma barreira nesse lugar; provavelmente isso deve ter impedido o vento de circular livremente.
Aí está! Eu indo e voltando com meus pensamentos! Na mente não existe presente, passado ou futuro e, muito menos, tempo. Nesses momentos sou o viajante livre para acionar qualquer tempo e momento do meu agora. Nesses pequenos instantes em que me vi andando na areia e senti meus pés sendo molhados, pude sentir o frio da água, quando me aproximava do mar. Ao caminhar em direção à areia seca, sentia meus pés afundando na areia quentinha e macia.
Gente, isso é fabuloso! Agora, pensem comigo: temos tantos recursos para utilizar em situações indesejadas. Por que não utilizamos de forma mais frequente? Será que poderemos causar modificação de um comportamento derrotista se acionarmos os momentos em que fomos vitoriosos? E se usarmos mais a observação do que a avaliação: que resultados teremos?
Experimentem alguns momentos para ativar a memória nas situações em que podem reviver a felicidade e a alegria. Pensem nisso e tirem as conclusões experimentando.
Até mais...
Margareth
Texto revisado por Cris
Avaliação: 5 | Votos: 6
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