ÓLEO DE PRÍMULA: O AMIGO DA MULHER
Autor Carolina Staibano Alves
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 5/13/2008 8:17:48 PM
As flores da Prímula veris ou Oenothera biennis são nativas das montanhas do oeste da América do Norte. Os índios norte-americanos usavam-na como alimento e da raiz, folhas, flores e caules preparavam infusões e extratos, tendo ação emoliente, sedativa (tosse), estimulante da circulação sanguínea, além de nutriente capilar.
As principais ações desta flor são antiinflamatória e analgésica leve, antiespasmódica, adstringente e reguladora da pressão.
O óleo de prímula é rico em ácidos graxos essenciais linolêico e Gama linolênico que não são produzidos em nosso organismo e possuem papel fundamental para seu funcionamento. A prímula se mostra amiga da mulher, pois estes ácidos graxos ajudam a regular seu metabolismo, possibilitando perder calorias, aquecer o corpo, que geralmente é mais frio neste gênero, retardar o envelhecimento e manter sua pele sempre hidratada e sedosa.
Estudos realizados in vitro mostraram que os ácidos graxos presentes na prímula são capazes de regular os níveis de prostaglandinas em nosso corpo. Na mulher, esta substância regula os hormônios femininos e quando se encontra reduzida, pode acarretar os sintomas da TPM e o aumento da liberação de prolactina nos seios, causando dor.
A medicina tradicional popular pôde avaliar também os efeitos da prímula na insônia, histeria, ansiedade, pruridos, coronariopatias, infecções virais, colesterol alto, sintomas dolorosos articulares dentre outras patologias.
Por esta flor trabalhar muito os hormônios femininos, não deve ser utilizada por gestantes e lactantes, a menos que haja uma orientação médica. Da mesma forma, não devemos ingerir as flores de prímula cruas, pois estas podem causar graves sintomas gastrointestinais.
Texto revisado por Cris
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