Ora, vê se procura enxergar!
Atualizado dia 28/10/2008 00:45:27 em Autoconhecimentopor Vera Godoy
Busque a resposta nas cores que o vento traz do Norte. Faça apenas a sua parte, e dê um passo de cada vez de modo a permitir uma subida segura pelas escarpas. Ordene as tarefas de modo a pensar somente no que está cumprindo no momento. Só assim passamos a pensar e agir como co-criadores. Conforme luminar ensinamento de Santo Agostinho:
“Momentum” é uma palavra sagrada que pode transformar sonhos em realidade. O seu oposto é o pesadelo a “inconstância”, mental e emocional que leva a transtornos psíquicos e abalos espirituais. Esta última remete à indecisão na qual se fixa a caveira em Hamlet de Sheakspeare. Ela traz melancolia ante a idéia de brevidade da existência e as vicissitudes do tempo por não compreender a sabedoria deste, ou mesmo compreendendo não sentir no corpo e na alma a energia vital propulsora que nos permite agir em sincronicidade com o plano Cósmico.
“Ser ou não ser? Eis a questão”. Quando você é alcançado pela tragédia, a solução é a catarse pela vontade + ação. Mas só se consegue agir sentindo a Grande Presença que, muitas vezes silenciosa, aparece sobre a forma humana, seja com a palavra de conforto de um amigo, seja por uma frase dita por um desconhecido, que é utilizado para enviar um ‘recado dos anjos’ como um combustível celestial. “Em Hamlet, o que se faz é o oposto, daí a sua morte devido à inércia, apatia, solidão e medo. Assusta-lhe o seu próprio poder.
“O trágico traduz uma consciência dilacerada que divide o homem contra si mesmo. O conflito interior é ainda mais destrutivo quando nossa crença no fatalismo prepondera sobre nosso Eu Crístico. O homem deseja a transcendência e sabe-se condenado à imanência.” Lidar com as dificuldades terrenas é o único desafio ao qual voluntariamente nos propusemos. Daí a necessidade das relações intersubjetivas, que nos obriga conviver com os nossos opostos, buscando a todo custo uma harmonia e equilíbrio internos. Muitas vezes pensamos que precisamos estar sós para falar com Deus, mas a verdade é que Ele só se manifesta na alegria.
Quando estamos tristes, sós ou não, é porque estamos distantes D’ele. Portanto, a solidão só é boa quando estamos nos sentindo plenos. Buscar ou aceitar um ombro amigo que nos oferecem é também uma forma de receber Deus em nós e percebê-Lo no outro. “As dúvidas fazem parte da vida, mas é importante que saibamos que a vida não espera por nossas decisões. Quando nos deparamos com oportunidades, sejam no amor ou em nossas profissões, é importante parar para refletir. Mas é ainda mais importante saber a diferença entre parar para refletir e paralisar de medo”. O medo nada mais é do que a nossa sombra nos obrigando a uma mudança de posição, quer no plano físico, quer no psíquico. Ele não é oposto à coragem, mas o elemento catalisador dela.
Certa vez, um sábio Sufi disse:“ A vida é como um eco, sorria para ela e ela lhe sorrirá de volta”.
É importante que saibamos, que se já nos libertamos ainda que um pouco dos véus da ilusão, não podemos mais nos considerar “normais”. E já que somente um louco consegue rir da sua própria tragédia, convém lembrar uma citação de Nietzsche: “aquele que chegou, ainda que em certa medida à liberdade da razão, não pode sentir-se nesse mundo senão como andarilho”. Liberdade absoluta só temos de alma e de pensamento, igualdade não derroga hierarquia e só haverá fraternidade onde houver cooperação legítima e comprometimento de todos os envolvidos.
Saudações Cósmicas.
Dra. Maria Batista Amoedo. Advogada Cível , especialista em Direito Marítimo e Aduaneiro. OAB/SP 224.996 . E-mail: [email protected]
Texto revisado por: Cris
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