Os dons da alma
Autor Maria Silvia Orlovas
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 1/20/2006 1:02:13 PM
Quem já não se perguntou para o quê nasceu nesta vida? Acho que posso afirmar que, uma hora ou outra, nos deparamos com este tipo de questionamento, principalmente no início do ano quando estamos mais voltados à auto-análise, querendo de verdade encontrar novos caminhos.
Outro momento em que vejo as pessoas refletirem muito sobre este tema é quando sofremos alguma perda ou a vida nos coloca nalguma situação reversa. Nessas horas em que os planos mudam de forma alheia ao nosso controle, costumamos indagar à nossa alma sobre nosso verdadeiro caminho.
No meu trabalho como conselheira e terapeuta de Vidas Passadas costumo sempre explicar que precisamos aprender a felicidade. Sim, meu amigo leitor, felicidade se aprende, não é algo que vem pronto; ao contrário, os mestres da Fraternidade Branca que cuidam do meu trabalho espiritual sempre comparam a felicidade às plantas e jardins para representar que se trata de algo que se pode cultivar. E os dons da alma entram exatamente neste cultivo.
Recentemente atendi um rapaz que me contou já ter feito este tipo de terapia e que agora achava que de novo era um bom momento. Logo no início da sessão percebi que ali estava uma alma muito sensível, que já tinha aprendido um pouco como se cuidar, mas que ainda não sabia muito bem a direção a tomar. Quando comecei a Captação de Vidas Passadas, a primeira imagem que veio dele foi a de uma embarcação perdida num grande redemoinho no mar. O movimento era intenso e atordoante. Logo em seguida, mergulhando mais profundamente nos registros akashicos do rapaz, me deparei com uma vida em que ele tinha sido muito exigido pelo pai o que gerou nele uma profunda insegurança. O pai não era exatamente mau, mas o rapaz não se sentia aceito ou amado como todos querem ser. Depois ele me confidenciou que nesta vida a situação se repetia, que ele tinha estudado engenharia e que só arrumava empregos ridículos, mas que fora um aluno brilhante. Ele nunca compreendeu porque isso acontecia. Perguntei, então, se ele gostava do que fazia. Ao que ele respondeu - mais prontamente do que eu imaginava - que não... Resposta simples, direta e conclusiva.
Seguiu-se, então, um diálogo sem muitos rodeios onde tentei colocar, com delicadeza, pontos básicos. Falamos da importância de seguir a intuição e procurar fazer coisas que nos tragam prazer. Sei que muita gente que está lendo este artigo deve estar refletindo sobre sua própria vida e imaginando como mudar de vida, já que também se sente infeliz como o meu cliente.
Sugiro sempre que as pessoas construam pontes entre seus sonhos e a realidade. Nunca aconselharia alguém a pedir demissão e se jogar numa aventura. Cada um tem seu tempo e nossas histórias são construídas por nossas atitudes.
Falei para ele estudar coisas que lhe despertassem interesse. Ele, então, me contou que sempre gostou de ervas e de culinária. Aconselhei-o a fazer cursos nessas áreas porque assim iria conhecer pessoas em sintonia, expandir conhecimentos, aprender coisas novas e quem sabe construir por ali um novo caminho.
Meu amigo leitor, nem todas as respostas estão nas vidas passadas. Este é o meu dom da alma, minha grande paixão, onde reciclo minhas energias e interajo com as pessoas. Sei que este plano espiritual, onde fui convidada a mergulhar, está cheio de luz e explicações, mas o mais importante é descobrir qual o seu dom. Os mestres da Fraternidade Branca sempre esclarecem que onde está o seu problema também está o seu caminho de cura. Portanto, posso sugerir que você se atente no seu sofrimento. Acolha o que está sentindo pois pode ser que a resposta esteja muito mais perto do que você imagina. Aproveite as oportunidades e as aberturas que o sofrimento traz para visitar seu interior e lá encontrar suas respostas. Amigo leitor, saiba que não faço nenhuma pregação em cima do sofrimento, mas já que este é inevitável aproveite essa oportunidade para reciclar tudo o que for possível. Como dizem os mestres ascensionados, você é o seu caminho e a sua cura.
Texto revisado por Cris
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Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores. Me acompanhe no Twitter e Visite meu blog E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
