Os elixires de cristais e a solidão de um guerreiro
Atualizado dia 11/18/2007 9:44:56 AM em Autoconhecimentopor Denise Soler
Assim nasceu esse sistema de elixires de cristais: para guerreiros. Guerreiros que têm que estar atentos ao céu, mas ao mesmo tempo a mente tem que estar vazia para que a ordem certa seja obedecida. Esses guerreiros podem ser nós, reencarnados de muitas outras batalhas, às vezes matando, às vezes simplesmente sobrevivendo muito machucados, às vezes salvando a vida daquele que está ao lado. Quem sabe? Quem pode saber o que nesta vida estamos a cumprir, a não ser nós mesmos? Quem pode saber o que estamos resgatando, a não ser nós mesmos? De qualquer forma, somos guerreiros e assim temos que viver: com honra, com disciplina, com lealdade, com a elegância de uma flor de cerejeira, que ao cair, o faz em silêncio.
E o tempo, esse senhor que faz dos intervalos das batalhas um longo momento de solidão. Uma solidão quase insuperável na sua dor, na espera do que há por vir e que só o dono do seu destino pode cumprir com as ordens que virão. Pois o tempo mostrou que os elixires de cristais nada mais fazem do que despertar a capacidade de ouvir essas ordens do nosso destino, já traçado, sim, mas que temos o livre arbítrio de cumpri-lo ou não.
Mas os elixires nos fazem enxergar o caminho a ser seguido: longo, árduo, solitário. Porque é o caminho do Destino que não pode ser cumprido, nem ajudado por nada ou ninguém. Somente nós podemos fazê-lo e é aí que está a solidão do guerreiro. A solidão de quem respira, e ao respirar recebe uma ordem de seguir em frente, para uma batalha; só mais uma batalha de uma guerra que se trava ao longo dos tempos, entre as Trevas e a Luz. E os elixires de cristais são Luz, pura Luz que calçam o caminho das batalhas a serem travadas.
Denise Soler
Texto revisado por Cris
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