Os Essênios
Autor Regina Paulina
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 5/1/2006 10:48:13 PM
Os Essênios
O despertar generalizado sobre a vida dos essênios, surgiu com a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto nas grutas de Qumrã, em 1947. Os manuscritos eram a literatura religiosa dos essênios.
Segundo Edgar Cayce, os essênios exerceram um papel decisivo na vinda do Messias, apesar de não serem mencionados na Bíblia, e que havia um grande número de comunidades deles. O grupo que desempenhou o papel mais significativo na vida de Jesus foi o do Monte Carmelo, lugar onde foi instalada a escola original dos profetas no tempo de Elias. Eles estudavam astrologia, numerologia, frenologia e reencarnação. Crenças essas, que conflitavam diretamente com a dos saduceus, provocando a perseguição dos essênios.
Uma particularidade que os essênios distinguia das demais seitas, era sua expectativa em relação a um Messias vindouro. Por si só essa posição justificava a existência do grupo. Para alguns estudiosos, a palavra essênio significa expectativa .
Os essênios acreditavam que era possível purificar-se por meio de uma observância rígida da lei espiritual, de modo que o Messias poderia entrar no plano da Terra e assumir um corpo físico. Jesus Cristo era o Messias por quem eles buscavam, mas o povo judeu tradicional não compreendeu isso.
Jesus trouxe a nova dispensação do espírito para a Era de Peixes. A grande maioria do povo judeu mantinha-se fiel à dispensação trazida por Moisés, voltada para a lei. Jesus veio trazer a mensagem de que o amor é maior ainda que a lei.
A preparação dos essênios entrou numa nova fase quando eles escolheram doze meninas que passariam a freqüentar o templo do Monte Carmelo com o objetivo de se preparem para ser a mãe do Messias. Maria era uma dessas meninas. Elas foram treinadas em exercícios físicos e mentais referentes à castidade, à pureza, ao amor, à paciência e à capacidade de suportar. O treinamento espiritual era acompanhado por uma alimentação especial.
Nessa época, quem chefiava os essênios era uma mulher chamada Judite. Coisa rara uma mulher dirigir uma comunidade naqueles tempos patriarcais. Judite era profeta, médium e instrutora espiritual. Ela havia sido treinada no misticismo judaico e também nos ensinamentos da Índia, do Egito e das regiões persas. Curava e conservava os registros dos ensinamentos. Ela recomendou a Jesus, quando ele se tornou jovem, que viajasse ao Egito, à Índia e à Pérsia para estudar e receber treinamentos mais avançados.
Maria tinha a idade de quatro anos quando entrou para o templo. Ela foi escolhida com a idade de doze ou treze anos pelo arcanjo Gabriel, onde durante quatro anos recebeu uma preparação e treinamento especiais, em separado das outras jovens. Antes mesmo de receber a visita do anjo, a família já havia escolhido um marido para ela. O casamento realizou-se algum tempo depois que Maria concebeu a criança sagrada. José, seu marido ( que foi também Saint Germain) ficou muito perturbado ao encontrá-la já esperando um filho na época do casamento. Não fora ele quem escolhera ela como noiva, os casamentos eram arranjados pelas famílias. Nesse caso, o casamento foi arranjado pelos sacerdotes, embora José preferisse outra esposa já ele era muito mais velho que Maria, aceitou quando foi informado em sonhos e por canalização direta, de que essa escolha era vontade divina. O arcanjo Gabriel entrou em contato com ele e o convenceu.
O nascimento de Jesus e o seu treinamento inicial estão bem documentados na Bíblia, porém o período que vai dos doze aos trinta anos, é um período sobre o qual a Bíblia mantém silêncio. Dos doze aos dezesseis anos, Judite, ensinou-lhes profecias. Depois, Jesus foi enviado ao Egito, Índia (por três anos) e à Pérsia, para receber treinamentos. Sendo chamado de volta, por ocasião da morte de José, voltando logo após ao Egito para completar seus estudos.
As canalizações de Cayce, Levi e Djwhal Khul documentam os dezoito anos da viagem de Jesus pelo Oriente. Fantástico é o fato de que o nosso século testemunhou a descoberta de documentos antigos na Índia e no Tibete que provam que ele esteve por lá. A prova canalizada e real de que Jesus viajou ao Oriente para estudar, treinar e ensinar é definitiva, também o fato de a Bíblia não se referir às atividades dele entre os doze e os trinta anos.
Fonte: Pesquisando diversos autores.
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