Os extremismos da dualidade: a culpa e a acusação

Os extremismos da dualidade: a culpa e a acusação
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Autor Rodrigo Durante

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 4/3/2020 9:05:02 AM


Em alguns sistemas de crença, é valorizada uma conduta e moral perfeitas como forma de nos aproximarmos de Deus. Embora seja um fato que o Divino represente a maior Pureza e Perfeição que existe, esta forma humana de ver as coisas acabou por ser mal interpretada causando rejeições daquilo que somos, interna e externamente.

Primeiramente porque o Divino já está em nós, no nosso próprio DNA! Ele nunca se afastou, fomos nós quem criamos esta crença da separação. Segundo porque não enxergando o Divino em nós mesmos, também não enxergamos no outro, criando mais julgamentos e separações também ao dizermos que há algo faltando em nós para chegarmos a Ele. A busca por uma conduta e moral perfeitas são escolhas válidas para um bom convívio, mas não podemos esquecer o Amor.

Na prática, isso significa que sendo nós parte de Deus, ou seja, o Divino está em nós e nós estamos no Divino, nós temos sim uma capacidade criadora, que se manifesta principalmente em como experienciamos e interpretamos a vida, de acordo com as crenças mais profundas de cada um. Assim, se alguém acredita e vive plenamente o Amor em sua vida, além dela ser muito feliz, tudo tende a ser mais fácil para ela, mesmo seus maiores desafios e aprendizados poderão ser mais suaves e se resolverem mais facilmente.

E é no extremo oposto disso que aparecem a culpa e a acusação.

A culpa é um grande ato de desamor para consigo mesmo. É uma distorção do arrependimento em Humildade e Amor. Humildade para reconhecermos o erro, Amor para nos perdoarmos e nos abrirmos para a mudança. Na culpa não há amor algum, mas apenas acusações e autopunição.

Quando nos culpamos, bloqueamos nossa felicidade em algum(s) aspecto(s) da nossa vida. Dizemos que por algo que fizemos, não somos merecedores de vivermos as infinitas bênçãos que o universo têm para nós. Uma boa maneira de compreendermos esta nossa atitude, é nos imaginarmos como um pai ou mãe de uma criança pequena. Se ela estraga alguma coisa, como nós reagimos? Nós a acusamos e a punimos para todo o sempre, ou a acolhemos, vemos se ela se machucou e a ensinamos pacientemente sobre o cuidado com as coisas? Qual atitude é mais amorosa?

Da mesma forma, como agimos com nós mesmos quando percebemos que erramos em algo? Nós nos acusamos e nos punimos para sempre como uma forma de nos redimirmos ou simplesmente nos arrependemos e pedimos perdão, pedindo também ao nosso Eu Superior a consciência para não mais repetir este erro e aprender com a situação? Pois no Amor, esta segunda opção já é o suficiente.

O mesmo ocorre na acusação. Quem carrega culpas consigo e é tão rígido e duro consigo mesmo, tende a agir da mesma forma com os outros. Seu perfeccionismo distorce suas interpretações do Amor e Equilíbrio, criando expectativas e projeções sobre como os outros deveriam ser. Na acusação existe o mesmo padrão de rejeição e punição, sem dar espaço ao Amor.

No Amor reconhecemos o Divino em nós, em tudo e todos. Reconhecemos o ser real por trás da nossa personalidade tão confusa que está. Reconhecemos que quando escolhemos o Amor, tudo se resolve de forma maravilhosa e, mesmo os maiores erros, se transformam em oportunidades de crescimento que trarão benefícios inimagináveis a todos. No Amor, nenhuma sombra existe e tampouco os extremismos, pois tudo é acolhido e se equilibra Divinamente.

É assim que o Amor funciona, eterna e infinitamente irradiando sua compaixão, seu perdão, sua aceitação e acolhimento. Eterna e infinitamente permitindo novas chances de vivermos nossa vida de forma mais amorosa com nós mesmos, os outros e o planeta. Esta é a Misericórdia Divina e a punição não faz parte dela. Compreenda a culpa e a acusação e se despeça delas, dando boas-vindas ao Amor!

Em Paz,
Rodrigo Durante.


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