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Os Pobres de Espírito

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Autor Guilhermina Batista Cruz

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 3/6/2005 7:00:14 PM


“Bem-aventurados os pobres de espírito, pois deles é o reino dos céus”.
S. Mateus, Cap. V, v.3

“A incredulidade se divertiu com esta máxima, como com outras coisas, sem a compreender. Por pobres de espírito Jesus não entende os carentes de inteligência, mas os humildes, tanto que diz ser para estes o reino dos céus e não para os orgulhosos.”
“Nesse mesmo tempo, os discípulos se aproximaram de Jesus e lhe disseram: Quem é o maior no reino dos céus? Jesus tendo chamado uma criança, colocou-a no meio deles e lhes disse: eu vos digo em verdade que se não vos converterdes, e se não vos tornardes como crianças, não entrareis no reino dos céus. Todo aquele, pois, que se humilhar e se tornar pequeno como esta criança será o maior no reino dos céus, e todo aquele que recebe em meu nome uma criança, tal como acabo de dizer, é a mim que recebe."
O mesmo pensamento fundamental se encontra nesta outra máxima: ”Aquele que quiser tornar-se o maior, seja vosso servidor”, e nesta: “Todo aquele que se rebaixa será elevado, e todo aquele que se eleva será rebaixado.”
O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. VII

Por estas palavras Jesus nos reporta à humildade, necessária àquele que desejar servir ao Pai de coração. Àqueles em quem a palavra do divino Mestre penetra e faz morada, plantando a simplicidade e pureza, tornando-os cientes de suas imperfeições, aceitando-as como burilamento do seu caráter, sem ostentarem ou parecerem melhores que seus irmãos.

A exortação de Jesus para que sejamos “pobres de espírito”, nos quer dizer que sejamos pobres, não de recursos materiais, mas principalmente, de orgulho, inveja, ambição e de todos os sentimentos negativos que nos aprisionam ao ego.

Os pobres de espírito são todos aqueles que demonstram a falta de soberba em suas ações; aqueles que sabem que não são infalíveis, os que aceitam o erro e não se eximem de assumir que erraram; não se preocupam com exterioridades, nem em demonstrarem um conhecimento que não possuem ou em ocultarem o que não têm.

O verdadeiro pobre de espírito não se sente inferiorizado por exercer funções consideradas de pouca relevância para o mundo, mas, dentro de sua humildade, tenta fazer o melhor que pode da tarefa que lhe foi confiada.

Não se deixa levar pela ambição desenfreada em relação às coisas materiais, querendo sempre além do que suas posses e condições o permitem, desejando coisas que por ora não possa ter, ou sofrendo desesperadamente pelas perdas, sejam elas de coisas ou pessoas.

Quando ocupam um lugar de projeção em qualquer área, não se julgam os todo-poderosos, os privilegiados, encontrando ensejo para vinganças e revides. Tratam os que dependem deles com respeito, paciência e tolerância.

Essa soberba é a que Jesus condena quando nos fala da simplicidade e pureza de coração. Aquele que se rebaixa, no entender dos grandes, ou seja, aquele que entende que tudo é experiência e aprendizado, não se sente diminuído em relação aos que ostentam poder, nem procura não confrontá-los, nem sentir-se inferior por isso.

O pobre de espírito, enfim, é aquele que assume suas deficiências morais e espirituais, procurando alijá-las de seu ser.

É a simplicidade de coração que nos põe em sintonia com a vida, aprendendo com ela e doando aquilo que possuímos de melhor, esvaziando o coração de sentimentos negativos e procurando enxergar o melhor no próximo, mesmo diante da descrença e indiferença por eles demonstradas.

A humildade sincera, aquela do coração, tornam-nos acessíveis à compreensão, à busca daquilo que nos falta para sermos melhores espiritualmente e nos revestirmos de atitudes de amor e fraternidade. Ela faz com que reconheçamos nossos erros e defeitos e a necessidade de nossa melhoria interior.

Nossa estada na terra tem a finalidade essencial de servirmos, servirmos sempre, primeiramente a nós mesmos através de nossa reforma íntima, ensejando-nos a possibilidade do progresso espiritual e de aceitarmos os problemas da vida como lapidadores de nosso ego, e também servirmos aos outros, através. da aceitação, do respeito e da fraternidade que devemos ter em relação a eles.

Jesus já nos dizia que ”os mansos herdarão a terra”, mas, para que isso ocorra, necessário é envidarmos esforços em direção ao reino de amor que aspiramos implantar.

Transformemo-nos, pois, nas criancinhas do exemplo a nós dado por Jesus, e procuremos instalar em nossos corações, tanto quanto possível, a humildade, sinceridade e pureza de ação, para que tenhamos como habitar o reino de amor e luz a que fazem juz os “pobres de espírito”, mas ricos de amor e fraternidade.

Paz e luz a todos!

Texto revisado por Cris

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