Palavra! Nada mais que palavras




Autor Margareth Maria Demarchi
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 10/02/2021 19:52:58
A palavra!
A palavra ficou automática,
Ela não quer partilhar, cresceu seu poder.
Vale mais quem fala do quem ouve.
Assim, a palavra desconsiderou o ouvir, para apenas reagir.
A palavra ganhou conhecimento de argumentação, criou muitos temas, assim como fazer turismo rápido, que se passa por tantos caminhos, mas poucos foram realmente vistos.
A palavra ganhou espaço, muitas risadas, as vezes se ri daquilo que não entende, como: hum, hum, tá! tá! OK!
A palavra se torna música através do som e da melodia, mas as vezes as palavras ficam mais pelo som do que o significado das palavras.
De repente a palavra perde em uma expirada para a outra palavra que entendeu que a outra palavra terminou.
Assim a palavra segue empolgando mais do que compreendendo.
A palavra compete com muitos, mas ganha aquele que a entonação for mais dirigida e firme, porque se a palavra tem um tom suave, passa despercebida, se for pedir licença fica no aguardo.
Existem palavras que ficam apenas no projeto.
Tem palavras que as vezes fica em grupos restritos onde a palavra é ouvida por ter importância ao significado da palavra.
A palavra está em todos os lugares, ela se tornou amplamente diversificada, mas para acompanhar tem que fazer parte das variações de cada grupo, sendo que as vezes pode ser acompanhada, mais do que ser entendida.
A palavra é bem flexível, porque ninguém olha a coerência e nem a possibilidade de ser real, isso se tornou uma prática da palavra de expor mais do que entender se é real as palavras, nesse momento entramos em um outro ponto das palavras.
A palavra é a palavra, mas quem se preocupa em saber se a palavra tem sentido real?
O real da palavra fica para poucos que podem acompanhar. Isso torna a palavra poderosa, mesmo quando não tem consistência entre a palavra e o que realmente é real nas palavras.
Aqui partimos para caminho do real que de nada tem com a palavra, pois quem olha a realidade?
A palavra está tão bem difundida, que se perdeu a distinção da verdade e da mentira, para quem tem a palavra é a palavra.
Nessa corrida para o sucesso da atenção se faz o uso de várias formas de palavras.
Palavras, palavras são nada mais que palavras.
A grande palavra só existe uma, aquela que todos reconhece como verdadeira.
A voz do silêncio.
Essa entra nas profundezas, e cada um encontra-se com a sua verdadeira palavra.
A palavra sem som, se sente algo:
- SOU ...
-...eu,... eu,... eu, Eu..., EU..., EU.
- Quem sou?
- Ressoa a palavra:
- EU.
- Apenas EU. Reconheço sua simplicidade, sem nada pedir e muito a aprender através do silencio.









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