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Para que servem as vidas passadas?

Atualizado dia 22/06/2016 10:06:58 em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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"A vida é uma escola. Estamos aqui para aprender compaixão, não-violência, fé e caridade. Estamos aqui para desaprender as emoções negativas como medo, raiva, inveja e ganância". (Brian Weiss)

Antes de mais nada, é importante entender o que é reencarnação, difundida no Budismo e no Espiritismo, e que está associada à lei de causa e efeito, o chamado karma, que significa "ação". Também não podemos esquecer que o homem tem o Livre-Arbítrio, ou seja, ele é responsável por todas as suas ações.
Através da crença na reencarnação, que está presente no Vedas e é reforçada no Upaxinades, é possível entender o código da vida cotidiana que encoraja a boa conduta (já que a bondade é recompensada) e evitar a má conduta, que reserva numa vida posterior o cumprimento do karma para a evolução espiritual.

Existe uma crença de que as marcas de nascença estão associadas aos ferimentos mortais em vidas anteriores. Certas doenças físicas e psicológicas podem ter origem em uma encarnação anterior à atual, e tais enfermidades apresentam grande dificuldade de cura até se deparar, através da regressão, com o motivo do sofrimento.
No entanto, nem sempre a doença é uma simples repressão de alguma dor emocional numa vida anterior. Pode ser a necessidade do "eu verdadeiro" se manifestar para alertar o indivíduo quanto à intolerância, a falta de vontade de ajudar o próximo ou em desenvolver potenciais criativos que estão lutando para se expressar.

A morte, portanto, deve ser encarada como mais um estágio de crescimento e não deve ser compreendida como o fim dos vínculos definitivos entre os familiares e as pessoas que amamos. Deve ser vista como uma separação temporária do mundo físico.
Relembrar fatos ocorridos em vidas passadas pode ajudar a reduzir tensões, controlar e eliminar dor, culpa, ansiedades e vários tipos de medo. Também facilita a desenvolver a concentração, libera potenciais pessoais e aciona o senso de responsabilidade. Permite entender pessoas do círculo íntimo, alivia pressões reprimidas, faz esquecer lesões antigas e melhora a visualização da vida para tornar-se mais ação do que reação.
Aqueles que nos acolheram na vida atual, ou seja, os pais biológicos ou substitutos, também são viajantes na jornada da vida. Estrada na qual velhos conhecidos se reencontram no "ninho" familiar, em diferentes papéis a cada novo reencontro, onde a educação e o convívio tem o compromisso/desafio de alterar para melhor o modelo comportamental-emocional que trazemos de vidas passadas.

Portanto, as informações de vidas anteriores que chegam até nós, seja através da regressão em sonhos, da regressão espontânea ou da regressão com objetivo terapêutico, tem o sentido do "despertar" de mecanismos psíquico-espirituais responsáveis pelas mudanças de qualidade no processo vital. Mecanismos que trazem à luz da consciência o material psíquico que encontrava-se escondido nos porões do inconsciente.
Porém, a experiência regressiva não deve ser movida pela curiosidade, mas pela busca de informações que acrescentem qualidade no foco principal da questão, que é o desbloqueio de emoções responsáveis pelo surgimento de fobias e sintomas crônicos, além de propiciar uma nova visão de vida. Fato que contribui para a conscientização de que a nossa existência é de natureza multi e interdimensional.

Ian Stevenson, catedrático de neurologia e psiquiatria da universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, foi um dos maiores pesquisadores na área da memória extracerebral. Segundo Stevenson, seria um erro atribuir-se à genética a explicação de todos os fenômenos observados em casos que ele estudou, pois os 600 casos estudados ou acompanhados, levava a demonstrar que as personalidades atuais apresentam determinadas características que não podem ter herdado e nem desenvolvido na presente existência.

Na lógica reencarnacionista, a vida atual é apenas mais um capítulo da longa história de vida do ser dotado de inteligência e Livre-Arbítrio. Prestar atenção às tendências negativas ou vícios comportamentais, é dever de quem pretende amadurecer na esfera de suas emoções e sentimentos reprimidos.
Erradicar vícios comportamentais através de um melhor nível de autoconhecimento, é obrigação de quem luta para libertar-se de atávicas acomodações que interferem negativamente na qualidade de vida e no processo de evolução consciencial.
Neste sentido, a experiência regressiva a vidas passadas pode abrir portas para que memórias que encontravam-se ocultas pelo véu do esquecimento, elevem-se à superfície da consciência e transformem o limitado ego em essência, vida e evolução.

Texto revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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