Paradigmas atuais da Terapia Floral

   

Autor Shasta Floral

(texto embasado nas pesquisas elaboradas por Maria Grillo, pesquisadora do Sistema Floral Filhas de Gaia).

 

No princípio, para definir e explicar a natureza e a atuação das essências florais, fomos buscar embasamentos teóricos na Medicina Vibracional. Por essa perspectiva a natureza das Essências Florais seria  Energia.  Quando falamos  em energia, estamos falando  em  vibração (ondas) e freqüência (hertz). A ideia de "vibração" está relacionada à matéria e é definida como "oscilação, agitação, tremor, fazer soar". A palavra "frequência" é usada pela física para indicar quantas vezes um fenômeno  periódico se repete num determinado espaço de tempo. É possível dimensionar e fazer demonstrações gráficas da frequência de várias formas de energia (a elétrica, a eletromagnética, etc). Energia se relaciona com energia por polaridade - atração e repulsão.  Assim, floral atuaria pelo princípio da  polaridade (?). E passamos a denominar florais de "Essências Vibracionais".    

Porém, através desta visão não se conseguia  explicar  como uma gota cheia de energia ou freqüência de flores ajudava a transformar  nossa consciência e modificar nossas atitudes. E, além do mais,  Dr. Edward Bach jamais falou em polaridades e sim em cultivo das virtudes opostas ou complementares.

Foram os avanços na filosofia da ciência contemporânea - principalmente à partir dos anos 90 - que abriram as portas para uma maior compreensão da natureza e atuação  das Essências Florais. Fomos buscar aporte no trabalho de David Chalmers (matemático, filósofo, professor do Departamento de Filosofia da Universidade do Arizona, USA).  Ele elaborou uma teoria, cujo ponto central é a proposta de "que a consciência seja considerada uma entidade fundamental, irredutível a nada mais básico".  Enfim, ele sugere que a realidade é composta de matéria/energia/consciência, formando uma estrutura trina para  explicar o mundo e seus fenômenos.

Chalmers justifica: "...E esta teoria pode então abranger toda uma série de eventos e fenômenos que não podem ser explicados pelas atuais teorias e que, por isto, não examinamos e deixamos constantemente de lado". Ela possibilita uma explicação do todo e de seus fenômenos de maneira mais completa, abrangente e eficaz. 

Outro trabalho que permitiu que tivéssemos maior clareza sobre natureza e atuação das essências florais são os estudos de Rupert Sheldrake (biólogo inglês), referentes aos Campos Mórficos e Ressonância Mórfica. "Campo" é uma estrutura auto-organizadora e funcional. Esta característica é pertinente ao que Chalmers intitula consciência.

Os Campos Mórficos são campos padrões ou estruturas de ordem que atuam de forma similar aos campos eletromagnéticos e gravitacionais. Um campo eletromagnético envolve transmissão de energia e um campo mórfico envolve transmissão de informação, de conhecimento. Sheldrake chamou de Ressonância Mórfica a forma pela qual as informações se propagam no interior do campo mórfico, alimentando uma espécie de memória coletiva. "A Ressonância Mórfica tende a reforçar qualquer padrão repetitivo, seja ele bom ou mal". Ela causa "a influência do semelhante sobre o semelhante através do tempo e do espaço" e  não diminui com a distância física. Na troca de informações entre campos não há transferência de energia ou de matéria porém, estabelecida a comunicação entre eles, é possível que ocorra mudanças na qualidade da energia e da matéria.

Os campos mórficos de todos os sistemas passados se fazem presentes para sistemas semelhantes e os influenciam de forma acumulativa, através do espaço e do tempo (o campo mórfico de uma roseira tem a mesma estrutura que os campos mórficos de roseiras anteriores do mesmo tipo).

Se novos hábitos herdados por ressonância mórfica desenvolvem-se dentro de uma espécie, novos padrões de comportamento podem ser transmitidos. Por meio da repetição, haverá uma tendência cada vez maior para outros membros da espécie seguirem o mesmo padrão de desenvolvimento ou de comportamento em circunstâncias semelhantes.

O que esta teoria explica e que é importante para o entendimento da natureza das essências florais é que os organismos vivos, além de herdar genes, herdam também campos mórficos. Genes são transferidos materialmente de seus ancestrais e lhes permitem fabricar determinados tipos de moléculas de proteínas. Os campos mórficos são herdados  por ressonância mórfica, não apenas dos ancestrais diretos, mas também de outros membros da espécie. Um organismo em desenvolvimento sintoniza os campos mórficos de sua espécie e assim, tem a sua disposição uma memória coletiva ou de grupo onde colhe informações para seu próprio desenvolvimento. Assim, pode-se concluir que um campo mórfico delimita um espaço de probabilidade de manifestação de hábitos, atitudes, qualidades e demais manifestações pertinentes à Consciência.

A natureza e a atuação das essências florais podem ser explicadas por estas premissas. As essências florais contêm energia, mas não são energias e  nem  a freqüência em que estas energias se expandem  definem sua natureza (diferentes informações podem ser captadas em uma mesma freqüência). O que diferencia uma essência da outra é a virtude ou qualidade ou informação que elas encerram.

Assim, podemos definir as Essências Florais como "preparados artesanais que trazem em seu conteúdo o registro do padrão de uma ou mais manifestações da Consciência originária da natureza e que entram em ressonância com o Campo da Consciência de pessoas, grupos, coletividades, animais, ambientes e ecossistemas".  Atuam por ressonância entre campos mórficos e campos de consciência.

Ruth Toledo e Cynthia Assef desenvolveram uma metáfora que resume e permite que tenhamos um melhor entendimento dessas novas noções sobre a natureza das essências florais. Elas dizem: "podemos pensar num CD de música como sendo uma essência floral. [ao colocarmos o CD para tocar], ondas de frequências sonoras vibram através do ar, tocam e impressionam nosso sistema auditivo periférico e central. Mas é a informação contida no CD -  a música - é que nos toca a alma, nos eleva o espírito e torna o nosso dia melhor. Os florais emitem sim frequências que podem ser medidas pelos instrumentos da física, mas assim como não podemos dizer que os florais são a água, o brandy ou mesmo o vidrinho, também não podemos dizer que florais são frequências de energia ou vibração. À medida que as essências florais entram em ressonância mórfica com os aspectos mais elevados em nossa alma, isso aciona como que um "download" dessas  nossas próprias qualidades que se tornam disponíveis para nós na dimensão da personalidade"

Elas agem como princípios catalisadores que ativam processos de expansão e transformação da Consciência, despertando, fortalecendo ou desbloqueando virtudes, talentos e potenciais latente; favorecendo a instauração de novas possibilidades de escolha que, em decorrência destas, proporcionam a restauração da paz, da harmonia e do equilíbrio do ser humano e da sociedade.

 

Avaliação: 5 | Votos: 5

     

Conteúdo desenvolvido pelo Autor Shasta Floral    Equipe formada por quatro Psicoterapeutas e Especialistas em Terapia Floral, com ampla experiência clínica e didática, fruto de mais de 20 anos atuando na área. Atualmente realizamos atendimentos em consultório particular, coordenamos e fazemos parte do corpo docente do Curso de Especialização Latu Senso em Terapia Floral. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui.