PARANDO O TEMPO
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Autor Alberto Carlos Gomes Lomba
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 4/11/2005 6:34:46 PM
Todos nós temos mecanismos de defesa no corpo físico. Quando não funcionam apelamos para os remédios.Se formos lógicos e inteligentes procuramos um profissional da área de saúde. Se formos intuitivos tentamos resolver o assunto com balconistas de farmácias.
Todavia, o que fazer quando nossa alma está doente? Os racionais responderão que devemos procurar psiquiatras, psicólogos, psicoterapeutas e quem sabe, tomar remédios.
Muito além disto tudo, concluo que o melhor remédio para as doenças da alma é a Fé. Por isto criei um método que funciona comigo, mas que pode não funcionar com vocês.
Paro o Tempo. Surpresos? Indignados? Que magia ou mistério será esse?
Bem, o processo é o seguinte. Quando não consigo mais controlar sentimentos e emoções, quando estou à beira de uma deprê, de jogar a toalha, de derrubar um “toró de lágrimas”, paro a memória do tempo.
Ai vêm as perguntas: “Você desliga os relógios elétricos, não dá mais corda, segura os ponteiros?”
Nada disso. Ninguém consegue influenciar ou mudar o curso do tempo. Entretanto, podemos controlar as nossas mentes, bloquear pensamentos que nos magoam e “deixar de pensar no assunto”. Aí, fecho os olhos e digo: “Tudo isso aconteceu num tempo passado. Passou. Não volta mais. Parei com tudo exatamente às 13horas e 41 minutos”. E aí, começo a recitar mantras. Se algum pensamento tenta romper a cadeia mental, começo a recitar mais alto.
E a minha mente vai mudando as formas-pensamentos. Às vezes, caio em sono profundo.
Os mantras, quando bem recitados, têm a qualidade de limpar os condutos por onde escoam os pensamentos. E ainda nessa fase controlo minha respiração, tento senti-la e aos poucos, com tanta coisa a fazer, vou esquecendo do que ficou para trás.
Só espero que numa dessas “aventuras” não me esqueça de retomar o tempo.
E como se costuma dizer por aqui: é melhor sofrer por amar e ser amado, do que nunca ter sentido esse sentimento.
Luzes em nossas vidas.
Texto revisado por Cris
Avaliação: 5 | Votos: 10
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