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Parceiros no amor

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Autor Flávio Bastos

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 22/11/2008 22:23:31


A vida é uma experiência única, pois somos individualidades espirituais em busca da evolução. No entanto, por uma orientação natural, somos impelidos à procura de parceria para compartilhar a nossa vida íntima, porque o sentimento de solidão é incompatível com a natureza humana, uma vez que buscamos também a completude...

E assim somos nós, independentemente da cor, sexo, origem ou condição social. Seres dotados de sentimentos, emoções e carentes de amor e afeto que não são felizes ou completos se não encontrarem uma referência afetiva para compartilhar a vida. A vida em comum...

O amor, portanto, como fonte alimentadora dessa parceria, deve funcionar como um vulcão que mesmo com o passar dos séculos mantém a sua força interior, porque quando a energia se esvai é sinal de que o vulcão, assim como o amor, tornaram-se energias extintas.

A parceria no amor exige a visão dos dois lados da relação entre dois seres que se amam. E essa visão interdimensional dos mecanismos que interagem nas dimensões física e espiritual da natureza humana, serve para ambos como ferramenta de autoconhecimento na construção da felicidade possível a dois, e do significado dessa relação projetada para o micro contexto familiar em ligação com o macro contexto universal. Nada é isolado...

Portanto, a parceria no amor, assim como todas as experiências humanas, fazem parte do processo vital de aprendizagens necessárias à evolução dos espíritos envolvidos. Porém, temos o livre arbítrio para decidir que caminho trilhar. E esse direito é legítimo e intransferível...

A separação é muito comum entre casais de meia idade que construíram uma relação baseada somente em uma visão de suas experiências: a materialista. Porque a visão material é exclusivista e seletiva, permeada de importantes valores para o crescimento pessoal e profissional da pessoa, mas também de valores que estimulam a competitividade, o duelo de forças entre egos e, principalmente, o ter em detrimento do ser.

Quando falta a experiência (visão) transcendental na vida a dois, falta a outra metade da felicidade possível ou da completude, porque as polaridades (espírito-matéria) da experiência vital encontram-se justamente na invisível linha divisória chamada equilíbrio. E onde existe desequilíbrio é porque faltou a experiência do amor de nível abrangente que pudesse somar-se às conquistas materiais do casal.

Por esse motivo que nas relações (de desequilíbrio...) dos casais de meia idade ocorrem as separações repentinas, principalmente depois que os filhos tornam-se adultos e saem de casa. Nessas situações costuma prevalecer a sensação de vácuo, ou seja, de vazio nas relações, porque geralmente as conquistas materiais já foram alcançadas e as razões de continuar o “convívio”, esvai-se na carência de valores extra-materialista do próprio relacionamento...

Um casal que prioriza valores materialistas está investindo somente em uma potencialidade de sua inerente energia. Esquece que existe o outro lado a ser considerado, isto é, o potencial energético-espiritual, que associados, representam as duas metades da experiência vital que se completam na linha de equilíbrio e bem próximo da sensação de felicidade possível.

A “parceria no amor” diz-nos tudo o que precisamos experenciar numa relação a dois: diálogo, sexo, carinho, compreensão, tolerância, afeto, conquistas materiais e espirituais, companheirismo, garantia da individualidade e aprendizado mútuo. Sem essa receita, os caminhos do processo de desequilíbrio podem levar, cedo ou tarde, os casais a inevitáveis separações. E muitas delas ocorrem porque os excessos do ego (individualismo) não permitem a formação de um sentimento de dualidade entre o casal, ou seja, um atestado de que no histórico de relação não existe o potencial mais importante que move a vida: o verdadeiro amor.

No entanto, nunca é tarde para amar... sempre é tempo de recomeçar! E se na “receita” a dois ainda faltam alguns ingredientes, podemos (re)começar pelo primeiro ingrediente, principal instrumento de comunicação entre dois seres que se amam: o diálogo.


Psicanalista Clínico e Interdimensional.
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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