PECADO...
Autor Silvana Giudice
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 9/27/2009 4:40:31 PM
Um dos princípios básicos de “A Course in Miracles” é o abandono dos pensamentos agressivos. Você está sempre amando ou agredindo; na existem pensamentos neutros”.
Vocês já haviam pensado nisso? Se não existem pensamentos neutros, neste momento você está tendo ou um pensamento amorosos ou agressivo.
Qual o seu pensamento neste momento?
O amor condicional, além de nos afastar de Deus, inconscientemente também agride o outro. Quando pensamos negativamente em alguém, esse sentimento ou pensamento atinge o campo energético dela, uma vez que todas as mentes estão interligadas.
A verdadeira definição de pecado é errar o alvo.
Não existe algo, que se possa chamar de pecado, existem apenas erros. É claro, que não devemos nos desviar do caminho para cometer erros, mas quando eles acontecem, aprendemos com eles.
Permitimos e atraímos o que precisamos para o aprimoramento de nossa alma. Entretanto nossos erros, no decorrer de nossa vida, envolve outras emoções similares. Uma emoção pode permanecer dentro de nós por dias, ou semanas, ou até durante anos tornando-se um sofrimento.
Quando prestamos atenção as nossas emoções e verificamos algum padrão de culpa, mágoa, auto-piedade ou ressentimento é sinal de que não perdoamos!
Não perdoamos alguém, mas principalmente a nós mesmos!
Algo que nossa mente se recusa a aceitar de uma situação, presente, passado ou futuro
Futuro? Você diria!
Sim, não aceitamos o futuro, e a incerteza que ele nos causa. Não aceitamos, aquilo que não podemos controlar.
Algumas pessoas até dizem: Já esqueci!. Mas, perdoar não tem nada a ver com esquecer. Aliás, até estúpido seria esquecer. Como extrair uma lição e um aprendizado se esquecêssemos o incidente? Contudo o que a maioria das pessoas que julgam estar perdoando faz, é reprimir a dor emocional, que está sempre a um passo da consciência e pode causar dor física.
Perdoar significa LIBERAR. Liberar a idéia de que a pessoa que nos magoou deveria ser castigada, ou seja desistir da idéia de vingança, quer seja levada a cabo por nós mesmos, por Deus ou por outras pessoas.
A culpa (sentimento de que deveríamos ser punidos), causa tantos males e talvez mais quanto o ressentimento (o sentimento de que os outros devem ser punidos).
Quando desistimos do desejo de vingança, quando nos desapegamos da idéia de punição, a pressão emocional, tensão muscular e doenças são liberadas.
Entretanto, perdoar não é uma declaração. Não basta dizer que está tudo bem!
Uma forma infalível de você testar se realmente perdoou a si mesmo ou alguém é recordando o incidente com detalhes, sem se alterar.
Existe também uma técnica que consiste em declarar: Eu (ou ele-ela) mereço (merece) ficar livre disso: todas as vezes que o sentimento ou a lembrança surgir. Em seguida, você envia para a pessoa envolvida um sentimento de amor ou benção.
Você faz isso independentemente do que acredita no momento, porque estamos começando por alterar uma crença para conseguir a liberação.
No início, se o incômodo for muito grande, tente ao menos enviar uma pequena quantidade. Digamos uma bolinha de 1 cm de diâmetro por 1 segundo. Tão logo puder vá aumentando a quantidade sem forçar!
Alguns clientes aumentaram diâmetros de quase 1 metro até um minuto inteiro. Sinal de total liberação!
Conceder o perdão que o outro necessita nos faz fortes emocional e espiritualmente.
“Quando negamos o perdão ou o amor a alguém, por qualquer motivo, ficamos presos a tantas coisas antigas, que as boas não conseguem chegar até nós. Ficamos privados do bem de que privamos os outros.” Iyanla Vanzant
Silvana Giudice
terapeuta holística
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