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Pensando em Deus

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Autor Marcos Spagnuolo Souza

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 3/15/2009 9:46:03 PM


Deus é infinito podendo ser pensado de infinitas maneiras diferentes e devido ao pequeno desenvolvimento de nossa consciência podemos pensar em Deus em dois vieses que resultam em comportamentos diferenciados. Podemos pensar em Deus como estando totalmente desligado do mundo material (o mundo material não é criado por Deus) e pensar em Deus como se o mundo material fizesse parte da criação divina (mundo material criado por Deus).

Primeiro pensamento: quando elaboramos uma visão de Deus desligado do mundo material partimos do pressuposto que Deus é perfeito e eterno e logicamente não poderia criar uma natureza finita e transitória. A transitoriedade e finitude do universo material eliminam qualquer possibilidade do universo ter sido criado por Deus. Outro aspecto essencial a ser discutido é que Deus reflete amor por toda sua criação e o universo material não é a materialização do amor e sim da violência e ausência de cooperação não sendo um reflexo do divino.

O universo não sendo uma criação divina passa a ter o significado de virtualidade merecendo ser negado, desprezado e abandonado. A evolução humana passa a ter o sentido de afastamento de tudo que é material, de tudo que está inserido no espaço e no tempo. O próprio espaço/tempo são vieses antagônicos de Deus, pois Deus e sua criação transcendem o espaço/tempo. O corpo humano estando inserido na natureza mutável passa a ser considerado elemento aprisionante da alma devendo ser transcendido. A alma sendo divina se aprisiona ao corpo por focar sua consciência na materialidade esquecendo-se do verdadeiro universo transcendental.

O universo material atualmente é explicado pela física quântica como sendo resultado do colapso das ondas e as ondas sofrem colapsos sem nenhuma intervenção do divino. O colapso das ondas são pontos e estes pontos são mundos materiais sem significados, comparados as manifestações dos fogos de artifícios formando círculos, estrelas etc que desvanecem depois de um curto espaço de tempo. Os corpos humanos e os mundos são pontos que surgem devido aos colapsos das ondas, possuem um período curto de existência e desvanecem. Os colapsos das ondas originam planetas e galáxias que não possuem nenhuma ligação com Deus, são manifestações fortuitas ou lampejos acidentais das ondas energéticas. Esta linha de raciocínio implica no desapego do corpo humano e no desapego absoluto de qualquer coisa material inclusive dos pensamentos que possuem uma relação com o espaço e tempo.

Segundo pensamento: o pensar em Deus como sendo o criador do mundo material implica que Deus está presente na sua criação movimentando-a de potência a ato. Nesta visão não podemos separar Deus do mundo material o qual progride em direção a perfeição. Alma e matéria formam uma unidade e cada unidade no mundo material possui um grau de desenvolvimento. O mal não existe e sim níveis diferentes de consciência. Podemos dizer que o ser humano, união de alma e corpo, está no mundo para evoluir em direção a Deus. Shimoda (terapeuta) salienta em suas palestras: “se algo nos parece errado é porque nos faltam os elementos necessários para entender as causas que geraram determinados acontecimentos em nossas vidas. Em outras palavras, enxergamos a vida por meio da fresta de uma fechadura”.

O viés que Deus é separado do mundo é defendido principalmente por Platão e o pensamento que Deus está no mundo foi esclarecido por Aristóteles o que implica em comportamentos diametralmente opostos. Platão mostra a necessidade da morte em vida, ou seja, a eliminação de qualquer vestígio de apego, inclusive ao corpo humano. Aristóteles defende a ausência do mal no mundo, pois Deus não poderia criar o mal sendo que ele é pura bondade, o que existe são graus de conscientização da infinitude divina. 

Importante termos em mente também que as duas maneiras de pensar em Deus possuem dois vieses: o primeiro que o raciocínio sobre Deus é essencialmente humano e o outro viés se fundamenta na intuição, ou seja, o raciocínio humano pode ser inspirado por Deus.

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