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Pensar é sofrer?

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Autor Maiana Lena

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 14/01/2014 10:11:58


Os pensamentos, por si sós, não produzem sofrimento. A pessoa que acha que deve parar de pensar para parar de sofrer, acredita que pensar é sofrer. No entanto, a origem real do sofrimento é a crença de que somos o pensamento, ou de que ser é pensar.

O sofrimento é causado pela confusão que se estabelece quando, ao pensar, acredito que o conteúdo dos meus pensamentos seja o Ser. A verdade é que os pensamentos acontecem porque o Ser é. Os pensamentos não existem separados do Ser. Assim como o ímã é a causa do campo magnético, da mesma maneira o Ser é a causa do pensamento.

O campo magnético existe por que o ímã existe. A existência do ímã não depende do campo magnético, mas a existência do campo magnético depende da presença do ímã. O pensamento existe por que o Ser existe. Tirando-se o Ser, não pode haver pensamento.

Porém, até mesmo na hipótese de que o sofrimento fosse causado pelo pensar, a solução não estaria em parar de pensar. Parar de pensar indefinidamente, no melhor dos casos, irá me tornar uma espécie de vegetal, incapaz de me comunicar, sentir emoções ou crescer interiormente.

Poderia eu dizer, nesse caso, que estou tendo uma vida plena? Pensamentos equivocados, como achar que somos insignificantes ou indignos de felicidade não se resolvem parando de pensar, mas corrigindo esses pensamentos e substituindo-os por outros que sejam corretos. Será mesmo que eu sou indigno de ter felicidade? Esse tipo de questionamento, com sua resposta adequada, é o de fato que resolve o sofrimento.

Na prática, o ideal é chegar a bons termos com a nossa própria mente. Isso significa fazer, eventualmente, um acordo de paz com ela. Trocando em miúdos, quando sentamos para meditar, damos à nossa mente a liberdade para que ela seja como é, mas nos damos o direito de nos concentrar no tema que escolhemos para aquela meditação.

Eventualmente, a agitação natural do primeiro momento dará lugar a um estado de maior tranqüilidade e estabilidade, no qual nos tornamos capazes de olhar para a mente desde a perspectiva da testemunha, que é o próprio Eu.

É questão de perseverar sem forçar, de maneira compassiva e ao mesmo tempo firme. Portanto, a solução para esta charada não está em tentar manter a mente vazia, mas em perceber o Eu invariável que somos, presente em todos os momentos, antes, durante e depois de cada pensamento. Quando compreendemos que os pensamentos não escondem o Eu, mas que ele permeia todos os conteúdos, o conflito nascido da ideia de deixar a mente em branco, simplesmente desaparece.

Namaste!




Publicado originalmente na revista Prana Yoga Journal
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