Pequenos Gestos...
Autor Silvana Giudice
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 12/9/2009 4:18:25 PM
O homem moderno vive a ansiedade. Corre em busca, nem sabe do que....
Pequenos gestos nem são mais valorizados.
Quanto maiores os projetos de se conquistar, de obter, de ganhar, de competir, mais nos distanciamos da essência da vida, e do modo como olhamos e nos relacionamos com os nossos semelhantes.
Como é difícil encontrarmos pessoas mansas e de bem com a vida!
Sou uma aprendiz atenta da vida, e principalmente das pessoas, e porisso fico observando nas minhas pequenas atividades, como elas se relacionam, como em uma fila de um banco, de um super mercado, na sala de um consultório.
Um sorriso, um olhar, um gesto delicado, uma manifestação de “enxergar” o próximo. Olhar além de seus interesses, e ver que com pequenos gestos podemos fazer a diferença.
Os pequenos demonstram tendências para gentilezas, mesmo antes de desenvolverem a linguagem. As crianças de dois anos, pegam objetos que os adultos deixam cair no chão para devolve-los, desde que percebam que não tenham sido jogados de propósito.
Neste período podemos aumentar o sentimento de empatia, elogiando-os e encorajando-os a entenderem como os outros se sentem com pequenos gestos de delicadeza.
No prédio onde morava, há alguns anos, um morador entrava no elevador sem cumprimentar ninguém. A gente olhava e ele desviava o olhar. Sempre de cara fechada, ele e a sua mulher, ignoravam a presença de qualquer um.
Um dia a minha filha, que contava com dois anos de idade, olhou para ele e disse: Oi moço...bom dia!
O homem parou por uma fração de segundos espantado, e olhou para baixo com seus quase dois metros de altura, talvez nem acreditando no que ouvia daquele “toco de gente” e respondeu: Bom dia!
Daquele dia em diante, esse homem nunca mais cruzou com a gente sem sorrir e cumprimentar.
Como podemos esperar do homem grandes gestos, se os pequenos estão tão escassos?
Se a percepção dos fatos e a noção de que “semelhantes” estão ao nosso redor é tão pobre, como descortinar o sentido da vida?
O mundo, a nossa cidade, o nosso bairro e os habitantes que nele moram, são o nosso lar.
Será que somente as manifestações espetaculares acordam as criaturas?
Temos a oportunidade de interagir fraternalmente o tempo todo.
Os atentos aproveitam a atmosfera das coisas simples e vivem a plenitude do momento para ser feliz e tornar a vida do próximo também um pouquinho melhor, através de pequenos gestos...
Silvana Giudice é pedagoga e conselheira metafísica. Devido aos excelentes resultados, a Terapia de Imagens Visuais tornou-se seu principal instrumento de trabalho. Utiliza o Tarô Celta como aconselhamento, bem como a Numerologia. Desenvolve seu trabalho na Confraria dos Mestres.
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