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Perceber além das aparências

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Autor Flávio Bastos

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 03/03/2008 21:49:33


"O essencial é invisível para os olhos", registrou o escritor Antoine Saint Exupéry em seu famoso livro "O Pequeno Príncipe". "Ver com os olhos de ver", dissera Jesus Cristo há mais de dois mil anos. "Os olhos são a janela da alma", afirmam poetas, filósofos, espiritualistas, artistas e intelectuais de todas as épocas e de todos os lugares do planeta. No entanto, diante de todas essas afirmações sobre a importância do olhar como extensão da alma, continuamos perplexos e ignorantes em relação ao seu profundo significado.

Nos questionamos: O que eles querem dizer com isso? Buscamos respostas e não as encontramos fácilmente. E não as encontramos porque fomos condicionados durante a nossa educação a não transgredir o limite dos cinco sentidos conhecidos como visão, audição, olfato, gustação e tato. Nossos sentidos, desde cedo na infância, são estimulados por valores culturalmente tradicionais que preparam o indivíduo a ter uma vida "normal" dentro de um contexto social onde predominam valores materialistas.

Somos, portanto, mentalmente condicionados a agir mais ou menos parecidos uns com os outros, para que esse paradígma da sociedade permaneça atuando como modelo para o exercício de nossas percepções e para a estruturação de nosso psiquismo, acomodando dessa forma, o nível de nossas percepções que permanece controlado - e obediente - por toda a vida.

Quando pelo impulso de um estímulo interno e natural que busca a inerente transcendência, transgredimos o limite do sensorial, corremos o risco de pisar em terreno desconhecido que poderá comprometer a nossa integridade mental e a imagem de "cidadão de bem" que projetamos no círculo social em que vivemos.

Einstein, com muita lucidez como lhe era de costume, disse certa vez: "A coisa mais bela que podemos experimentar é o mistério. Essa é a fonte de toda a arte e ciências verdadeiras". O "mistério" a que Einstein se referiu em relação às ciências verdadeiras, é algo que o genial físico percebeu existir paralelamente às suas pesquisas e descobertas científicas. Algo de transcendente que ele registrou em algumas de suas frases que ficaram para a posteridade. E esse "algo" é a percepção diferenciada do apenas sensorial. É quando o conhecimento - que passa pela percepção - avança expandindo a mente, como ele mesmo registrou em mais uma de suas famosas frases: "A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho normal".

Portanto, e estudo da percepção além-sensorial através de pesquisas que aprofundem o conhecimento da natureza transcendental do homem é o que falta às ciências oficiais que analisam o inconsciente humano. Meta que vise expandir o saber em busca do (auto)conhecimento avançado como forma de cura dos males psíquicos que atormentam a humanidade.

Além de Albert Einstein, vários outros cientistas conseguiram em suas pesquisas, perceber esse detalhe, esse elo de ligação que falta para unir a ciência oficial à natureza transcendental do homem. A psicologia e as psicoterapias que lidam com o conteúdo de vidas passadas, proporcionaram um salto qualitativo nesse sentido, assim como as pesquisas de Raimon Mood Jr. sobre as Experiências de Quase Morte (EQM) ou as experiências do Dr. Hamendras e do professor Ian Stevenson sobre a memória extra-cerebral (MEC), entre outros.

Perceber além dos cinco sentidos é, inexorávelmente, o destino do homem, porque a ciência está em contínuo processo de evolução e de reciclagem de conhecimentos pré-adquiridos. Na visão da abrangência, da interdimensionalidade e da interconectividade cósmica como percebera Einstein, todas as áreas do conhecimento caminham para unirem-se aos elos da grande corrente universal do saber.

Estaremos, dessa forma, mais próximos da verdade (ou das verdades...), e um pouco mais próximos da Fonte Universal da Vida que a nossa percepção científica ainda não alcançou.

Ciência à parte, lembremos de doces palavras que saem do coração e falam de amor, consciência e sentimentos. Lembremos de Mahatma gandhi: "Se eu pudesse deixar algum presente para você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos; a consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora. Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem; a capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável: além do pão, o trabalho, além do trabalho, a ação. E, quando tudo faltasse, um segredo: o de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída".


"O que vemos é belo;
mais belo ainda o que sabemos.
O maravilhoso reside, no entanto,
naquilo que ainda não compreendemos".
Niels Stensen


Psicanalista Clínico e Interdimensional.
flaviobastos
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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