Perdão & Prosperidade
Autor Christina Loverri
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 5/26/2018 12:50:30 PM
Temos por cultura a tendência em acreditar que há sempre algo errado conosco, que nascemos para obedecer limitações alheias e que poucos, beneficiados pela ótica humana, são capazes de realizar intentos extraordinários.
Conduzidos a seguir regras e condutas que manipulam a consciência, ou induzem comportamentos antiéticos e desleais, por interesses e benefícios próprios, não somos educados a conhecer a natureza cósmica e humana, as quais decifram e qualificam os ciclos da vida, de modo a torná-la compreensível e admirável em sua funcionalidade para o alcance de níveis de realizações que nem mesmo ousamos traçar por designarmos, boa parte do nosso poder, às outras pessoas, ou obter conquistas sem o menor comprometimento com os sentimentos e propósitos alheios. Ambas situações comprometem a energia psicoespiritual e influenciam no equilíbrio da energia planetária.
O comportamento da natureza humana é surgir e criar (inteligência e amor) no coletivo (interconexão) por meio do seu talento e potencial (essência), por isso, criamos a expectativa de sermos aceitos e correspondidos, e tendemos a nos magoar com pessoas e circunstâncias quando isso não ocorre, podendo nos aprisionar em um passado que se faz presente, limitando o crescimento em uma ou mais áreas da vida, gerando desilusões e ressentimentos, por muitos momentos, quase insuportáveis.
Para superar e sentir-se livre é preciso acolher-se em equilíbrio entre:
- Identificar-se = Reconhecer (sem gerar aceitação) a própria sombra (instinto) com potencial de ter as mesmas atitudes. Quando identificamos em nós mesmos a possibilidade de agir ou reagir de modo a magoar outras pessoas, temos a oportunidade de escolher uma ação criativa para transmutar os conceitos, paradigmas e conduta.
- Desidentificar-se = Se não se identifica com tal comportamento, elimina-se imediatamente os seus efeitos. Deixa-se de ser magoável, libertando-se de sofrimentos e limitações, incrementando o presente com nova postura, ações e decisões que supra a própria perspectiva, desobrigando as pessoas, sob a nossa ótica, de serem como queremos, para assim, mantermos maior contato com a realidade que se apresenta.
Ambos desatam as algemas limitantes e leva a outro patamar de lucidez.
Somente atraímos o que somos quando a consciência está desperta em grau elevado. Durante esse caminhar alquímico, atraímos como estamos para descortinarmos limitações e ampliarmo-nos em evolução progressiva.Isso leva à essência do perdão, “o não julgar”, pois percebemos que todas as pessoas possuem em grau maior ou menor o instinto que se manifesta, de acordo com o desenvolvimento da consciência que alcança em cada etapa da sua vida.
É preciso lucidez de si mesmo em acepção à liberdade e bem-estar que nos torne capazes de alterar a dinâmica da nossa realidade, desenvolvendo habilidades e potencialidades que traduzam com maior discernimento as situações, promovendo a sabedoria da realidade do agora, em que se desenvolve outra ótica interna, eliminando os sentimentos destrutivos e redirecionando-se para uma nova disposição em se realizar, sem apegos às pessoas, às situações, aos medos e às barreiras, libertando-se e contribuindo com a cura de si mesmo, da sociedade e do mundo.
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