Pessoas comuns não pensam
Atualizado dia 28/08/2021 01:00:01 em Autoconhecimentopor Willes S. Geaquinto
Por que não pensam? Por que, a rigor, a maioria não é educada para pensar. Educação familiar, escolar, religiosa e social, são frutos de uma mesma concepção de vida: a do menor esforço. A de que basta seguir as cartilhas já existentes, que são editadas por aqueles que se locupletam com atraso da maioria. Eu já li, ouvi e até conheci vários mestres, alguns com pouco, outros com muito saber. Até hoje valorizo o que aprendi, mas, não me tornei adepto cego de suas filosofias, conhecimentos ou práticas. Sempre me mantive equidistante para elaborar as minhas próprias conclusões. Isto porque, desde cedo percebi que não existem verdades absolutas na dimensão terrena em que vivemos e, por outro lado, por que aprendi a pensar.
Vivemos numa grande matrix onde as fórmulas de convivência social e de progresso são ditadas de forma manipulativa, algumas sutis, outras bem evidentes, só não vê quem não quer ou é impossibilitado pelas viseiras impostas pela própria sociedade.
Vamos tomar como exemplo a questão da saúde. Sob o ponto de vista analítico sabemos que a maioria dos remédios não curam. Se seguirmos a lógica racional vamos entender que o próprio nome já define que o remédio é um elemento remediador, não um curador; se fosse diferente teria um outro nome. A doença é em nossa sociedade mercantilista um mercado, uma espécie de setor onde os investimentos são feitos para obter lucro, curar é outro assunto.
As terapias medicamentosas de modo geral visam aplacar os sintomas e não as causas em suas diferentes raízes. Os chamados plano de saúde, são, em verdade, planos de doença, visto que o que colocam a disposição dos usuários são formas de assistência em caso de doença; não há oferta de procedimentos preventivos, modos de evitar a doença.
Voltando ao pensar ou não pensar. Por que as pessoas em sua maioria abdicam do gosto pela leitura? Por que ela exige em algum momento que se pense. Por que nas escolas, por exemplo, a leitura é colocada como um dever; algo obrigatório. Se fosse estimulada como algo que dá prazer, que desenvolve e ativa o cérebro, que amplia a imaginação, a criatividade, a criação ou a cocriação, quem não gostaria de ler?
Enfim, como esta é uma breve reflexão, creio que se alguém quiser aprofundar mais o assunto será muito salutar, já que devemos todos evoluir rumo ao pensar profícuo e construtivo.
Isto para o nosso próprio bem e da humanidade da qual, queiramos ou não, fazemos parte.
Willes S. Geaquinto
Texto Revisado
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Conteúdo desenvolvido por: Willes S. Geaquinto Willes S. Geaquinto - Psicoterapeuta, Consultor Motivacional. Com método próprio trabalha com a Terapia do Renascimento promovendo o resgate da autoestima, o equilíbrio emocional e solução de transtornos e fobias. Palestras e Cursos Motivacionais(relação de palestras no site). Contato: (35) 99917-6943 site: www.viverconsciente.com.br E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |