Menu

Pessoas que fazem a diferença

Atualizado dia 11/04/2008 18:42:14 em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


Facebook   E-mail   Whatsapp

Desde que comecei a escrever artigos para o STUM vários leitores têm entrado em contato comigo para relatarem suas experiências por sentirem-se pessoas diferentes no mundo em que vivem. "Estranhas", porque muitas delas são pessoas com níveis de percepção supra normal, mas que não conseguem libertar-se de condicionamentos impostos por um modelo de educação tradicional e rígido ao qual foram submetidos na infância.

Registro, a seguir, uma frase para que possamos refletir: "A diferença está na própria diferença". Por que? Pelo simples motivo que a diferença está na diferença de si mesma, ou seja, cada pessoa é única na sua diferença em relação às outras. Ninguém é igual ou cópia adulterada de ninguém, apesar de determinadas culturas insistirem na padronização de comportamentos.

Observemos a natureza: tudo flui e se completa no respeito às diferenças. O ouriço, por exemplo, é um animal de aspecto feio? O gambá é um bicho repugnante e mal cheiroso? E a cobra, então, o que dizermos... será que ela é representante do demônio por isso deve ser exterminada?

"O feio e o belo estão nos olhos de quem vê". A partir dessa premissa poderemos entender onde residem os nossos preconceitos que nublam a visão a partir do desconhecimento de si mesmo. E a diferença vista ou sentida como algo que provoca-nos desconforto é o desafio pelo qual necessitamos encaminhar a libertação de nossos condicionamentos.

Somente entenderei que sou diferente quando compreender e respeitar a diferença no outro, pois a partir da percepção - e da aceitação - da diferença no outro, conviverei em paz com a minha diferença em relação ao outro. Aparentemente parece-nos um raciocínio complicado de entender, mas não é. Por que? Vejamos: a diferença da confusão não está na lucidez, no discernimento?

Lembro-me de certa vez ter conversado pelo MSN com uma jovem e inteligente mulher. Em certos momentos da conversa, ao externar os seus sentimentos de uma forma clara e objetiva, ela indagava a respeito do que no fundo representava a desconfiança sobre si mesma: "Você deve estar pensando que eu sou louca, que sou uma surtada".

A "desconfiança sobre si mesma", registrada acima, na verdade, representava a insegurança que ela sentia em não ser compreendida e aceita como uma pessoa "diferente", pois demonstrava ser uma mulher intensa, mas ainda incomodada em relação à repercussão de seu "comportamento diferente" no meio onde vivia. Como não podia - ou não conseguia - ser ela mesma, ou seja, uma pessoa intensa, reprimia os seus sentimentos e representava para poder ser aceita, o que lhe custava a felicidade e a plenitude em sua vida.

Existem níveis de percepção extra-sensorial que nada têm a ver com a patologia no sentido de seu diagnóstico. Ao contrário, o desequilíbrio provocado pelo desconhecimento do que representam essas faculdades é que poderá ser determinante no surgimento das patologias.

Sentir-se diferente é um estado de espírito inerente à natureza humana, porém, é através da aceitação consciente da nossa diferença em relação ao outro que estabelecemos bases seguras e permanentes para vivermos plenos e felizes no âmbito da diversidade.

No cenário mundial, as ideologias que tentaram padronizar o comportamento humano não deram certo e capitularam porque as energias psico-espirituais que pulsam à favor da liberdade de sermos pessoas diferentes umas das outras, sobressairam-se ao obscurantismo de ideais forjados pela visão originada de egos doentios.

Portanto, o sentir-se livre e diferente são referências norteadoras do bem estar pessoal. Quando algo em nós bloqueia o seu livre fluxo, é porque nos encontramos fixados em algum lugar do passado que ainda não foi devidamente resolvido.

A vida impele-nos para a manifestação de nossas inerentes potencialidades. Somente assim... desafiando o medo de ser feliz, chegaremos à situação de nos sentirmos plenamente adaptados num mundo onde o diferente começa pela afirmação da nossa própria diferença.

Psicanalista Clínico e Interdimensional.
flaviobastos

Texto revisado por Cris

Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 17


estamos online   Facebook   E-mail   Whatsapp

foto-autor
Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui.
Deixe seus comentários:



Veja também
© Copyright - Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução dos textos aqui contidos sem a prévia autorização dos autores.


Siga-nos:
                 




publicidade










Receba o SomosTodosUM
em primeira mão!
 
 
Ao se cadastrar, você receberá sempre em primeira mão, o mais variado conteúdo de Autoconhecimento, Astrologia, Numerologia, Horóscopo, e muito mais...


 


Siga-nos:
                 


© Copyright 2000-2024 SomosTodosUM - O SEU SITE DE AUTOCONHECIMENTO. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade - Site Parceiro do UOL Universa