PETA Direito dos animais
Autor Lucya Vervloet
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 27/07/2008 22:11:36
Eu só precisava de menos da metade da coragem e determinação de Ingrid Newkirk para sentir-me mais fortalecida e atuante, ou seja, pró-ativa. Belíssimo o trabalho dessa mulher! Quanta sensibilidade, garra e desprendimento. Admirável!
Ingrid Newkirk dirige uma famosa instituição de proteção aos animais, que, se não me engano, situa-se na Inglaterra ou USA. Ela não teme os grandes e vários desafios necessários a tal atuação em um mundo cada vez mais caótico, mercenário e materialista, onde o que verdadeiramente importa é o sucesso, a fama, o dinheiro, o status, a mídia e os lucros sempre, a qualquer custo!
No documentário exibido na TV, podemos perceber nitidamente o quanto de dor e compaixão surge dessa mulher quando lhe são informados e mostrados em vídeo todo o sofrimento de nossos “irmãos menores”, em matadouros, em casas particulares, em hospitais, laboratórios, nas ruas ou em qualquer lugar deste planeta ainda insensível e inconsciente.
Realmente não deveríamos machucar nenhum animal e de forma alguma, pois como seres racionais, conscientes e “donos de toda a criação”, somos de certa forma responsáveis por eles. Assim como por qualquer ser, ainda dito, que se encontre num nível inferior de evolução. Qual humano gostaria de virar “lingüiça”, experimento ou vítima de agressões gratuitas de outros seres espaciais mais evoluídos tecnicamente, mas “duros de coração”? Eu não! Será que é deste tipo de experiência em massa que ainda nos falta para tornamos-nos sensíveis e conscientes da dor no outro? Seja animal, planta ou humano? Seja até mesmo de um ET que por azar, missão ou ingenuidade tenha chegado até nós com toda a boa vontade do cosmo?
Já não como carne há muitos anos. Em algumas ocasiões sociais até tentei, mas depois acabava passando mal. Vendo o documentário sobre a PETA, nem mais carne de peru e derivados consigo comer daqui pra frente! É terrível a matança e o abuso a estes seres tão frágeis e indefesos. Há pouco abri a geladeira e encontrei salsicha de peru que substituía as outras proteínas animais em minha dieta, no entanto uma grande dor e compaixão tomaram posse de meu peito! Lembro-me de uma época em que soube da técnica utilizada no preparo do patê, onde o pato é superalimentado até que seu fígado se rompa e ele morra. Aterrorrizada, acabei deixando de consumir o produto e ainda me indignava a cada vez que o encontrava à venda na prateleira de enlatados dos supermercados. Caramba, em que civilização primitiva ainda temos de viver! E na França, minha linda e adorável França, berço da cultura e luz da humanidade ocidental!
Decidi, então, voltar a me alimentar somente de legumes, verduras, frutas, grãos e raízes, relembrando uma época em que adotei a dieta macrobiótica quando ainda morava no Rio de Janeiro, lá pelos idos dos anos 80. Época áurea de minha vida que só me traz boas e valiosas recordações. Ainda bem... Porque atualmente, que Deus “afaste de mim esse cálice!”.
Pra piorar o tormento, ainda recebo um email apresentando como se prepara feto humano de variadas formas e sabores, fritos, ao molho ou assado. Que planeta é esse? Tudo bem comer inseto, minhoca, madeira, etc. Mas gente? Eu, hein! Admira-me que ainda sobrevivemos como espécie. Deve, certamente, existir um plano maior dentro de toda essa loucura instintiva e inconsciente de que fazemos parte.
Mas, em contrapartida, algumas boas notícias também estão sendo veiculadas a todo o instante na mídia espiritual. Alguns sinais de mudanças estão a caminho, a salvação pode estar mais próxima dos buscadores sinceros e uma maior certeza da segunda vinda de Cristo pelos crentes de todo o mundo já se faz presente em seus vários encontros.
Apesar dos vários fatos que insistem em deprimir meu estado de ânimo, busco na palavra e na oração um conforto e refúgio. Tenho a fé racional de que um Deus está a nos aprimorar, a nos conscientizar a cada dia de sua presença e amor. De que estaremos testemunhando uns quatro anos e meio de profundas transformações mundiais em vários setores da vida humana. Muitos grupos de almas afins estão se organizando, muito têm sido feito para divulgar o evangelho, a promessa da boa nova de Jesus; alguns monges e gurus estão deixando o monastério e reunindo-se com as pessoas comuns no intuito de auxiliar no aprendizado do alcance da paz e harmonia. Muitos livros estão sendo publicados sobre a instalação de uma nova consciência da humanidade sobre a Terra, filmes estão sendo produzidos sobre a unicidade da vida, sobre a união dos opostos, a reconciliação entre religião e ciência, pobres e ricos, negros e brancos. Pessoas que já não mais necessitam de alimento sólido para sobreviver, que vivem de prana, de luz estão aparecendo, ministrando cursos, enfim informando a todos e de todos os meios disponíveis sobre a capacidade nata que temos de acessar nosso Eu divino.
Diante deste quadro, agora, cabe a nós, dia a dia observarmos nossas escolhas conscientes ou inconscientes e refletir em que direção estamos indo. Qual o caminho que queremos seguir? Queremos construir um mundo de paz, fraterno, verdadeiro? Ou queremos continuar nessa vidinha sórdida e medíocre? Pelo menos cinqüenta por cento da solução está em nossas mãos, não é mesmo?
Que os tempos do fim se abreviem,
Lucya
Avaliação: 5 | Votos: 6
Astrologia (básico na Regulus/SP) e autodidata. Participei de workshops de Runas, Tarot místico/terapêutico com Veet Pramad. Estudei Numerologia e quirologia. Iniciei-me na energia Reiki. Estudei 12 meses do Curso de Psicanálise/ES. Com uma visão universalista da vida dediquei-me ao aprendizado de idiomas e culturas estrangeiras. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
