Por quase um segundo... por toda a vida
Autor Eliane Stum
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 5/9/2005 7:56:26 PM
Ontem foi comemoração do Dia das Mães! Na reunião de nossa família pude observar o ciclo da vida: as gerações que já se foram e as que chegaram. Esse ciclo preenche nossa existência com acontecimentos, os mais diversos.
Para tudo, na vida, há um propósito e uma simples questão de tempo é suficiente para os fatos explicarem-se por si só, bastando apenas senti-los e não refleti-los...
Há fatos marcantes como o momento de lançar o chapéu ao ar na formatura, o suave deslizar da noiva embalada pela marcha nupcial, o primeiro som do chorinho do recém-nascido, o primeiro falecimento de um ente querido... Marcam uma vida eternamente.
Há fatos importantes como conseguir andar de bicicleta, o primeiro beijo, o primeiro dia de emprego, a partida de um bichinho de estimação... Nos ensinam eternamente.
Sejam fatos felizes ou tristonhos, sejam vitórias ou derrotas, sejam relâmpagos que marcam os céus por segundos, sejam primaveras que se repetem por diversos anos. A duração é o que menos importa.
É claro que gostaríamos de prolongar alguns deles. Tomando um dos exemplos citados, eu gostaria de poder ter prolongado a duração da marcha nupcial. Que momento sublime! Um homem que amo e que me deu a vida, me conduzindo pelo braço para outro homem que amo e que, no momento seguinte, estaria trocando comigo juras de partilha dos momentos de alegria e de tristeza, de saúde e de doença, respeito, fidelidade e amor até que a morte nos separe!
Devemos aceitar, entretanto, que não temos autonomia pela duração dos acontecimentos, mas devemos crer que todos eles nos trazem algo de bom. Tudo serve para nosso crescimento, para nossa evolução. Tudo nos traz uma mensagem.
Não devemos nos permitir pronunciar a frase “eu era feliz e não sabia”. Todos somos felizes, sempre. Os momentos difíceis ou dolorosos atenuam nossa felicidade, mas se não permitirmos não serão capazes de aniquilar nossa felicidade.
Por isso, otimismo e “bola pra frente”. É como uma escola de samba: enquanto o desfile passa apreciamos cada carro alegórico e quando termina devemos perguntar qual será o tema do próximo samba-enredo!
A vida não pára. E se for pra durar apenas um segundo que valha por toda a vida!
Texto revisado por Cris
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