Por que estamos na mesma sintonia?
Atualizado dia 30/10/2008 14:32:43 em Autoconhecimentopor Maria Silvia Orlovas
Sei que alguns ainda se sentem vítimas do destino ou de alguma situação, mas quando compreendemos que o tempo todo interagimos com as coisas à nossa volta, percebemos que há um elo interno de ligação entre tudo o que enfrentamos e o nosso sistema de crenças. Assim, dor soma-se à dor, raiva soma-se à raiva, desprezo soma-se a desprezo...
Se você está enfrentando uma situação difícil no momento, procure em você onde o mal se origina. Se alguém recebe constantemente ataques de raiva, com certeza há raiva em seu coração. Pode ser até que você não se sinta assim, mas há uma ressonância de tudo o que está a sua volta dentro de você porque se não fosse assim o que justificaria passar por esse aprendizado?
Afinal, já sabemos que todas as situações estão na nossa vida para aprendermos a viver melhor. Podemos chamar tudo isso de Karma porque essa é a lei da ação e da reação.
Robson vivia esta situação de aprisionamento com a mulher. Casado há mais de 20 anos se mantinha no matrimônio apenas por obrigação. Com uma vida paralela se portava como um mártir, impotente em largar a mulher que não amava mais. Totalmente aprisionado a esta situação, sentia muita raiva da mulher que o tratava com desprezo. Nesses momentos, ele esquecia que traía descaradamente a mulher, que não olhava para ela com respeito e que pensava que a solução para a sua vida seria a morte dela... Mas não pense você, amigo leitor, que esse homem era mau. Ao contrário, ele tentava manter a relação fazendo um terrível sacrifício porque se sentia culpado em seguir sua vida em busca da felicidade. Com isso, ele era a pedra no seu próprio sapato. Ele se mantinha preso...
Keila, socióloga e historiadora formada pela Unicamp, quando veio me procurar sofria terrivelmente por conta do relacionamento sem amor em família. Com mais de 50 anos, ainda se ressentia da convivência complicada com a mãe e a irmã. Julgando esta história de fora podemos achar ridículo uma mulher madura sofrer por conta da mãe.
Mas sabemos que a vida não se resume a raciocínios assim simples e superficiais. Tenho observado que as questões kármicas nos tornam imaturos, frágeis e sentimentais em relação àquele ponto obscuro em nossas vidas. Podemos ser inteligentes, lógicos e intelectualizados como Keila mas agir em nossa vida como crianças carentes, quando o assunto é karmico. Pois é ali que está o nosso aprendizado e desafio.
Esta minha cliente, nesta vida, fez tudo para desenvolver o intelecto porque em vidas passadas se deixou levar pelos instintos e se tornou em várias vidas um guerreiro imbatível que nem a morte temeu... Esse comportamento brutal levou essa mulher em existências passadas a negligenciar os laços familiares. Matou indiscriminadamente homens, mulheres e crianças. Como se tratava de vidas na guerra, onde o matar e morrer faziam parte, sua alma não carregava o peso das mortes porque ela também tinha enfrentado essa mesma situação. A morte, luta, dor faziam parte do jogo. O que não fazia parte era desrespeitar laços consangüíneos porque mesmo se tratando de pessoas muito brutas, pai, mãe, irmãos devem ser respeitados...
Num processo evolutivo, vamos nos deparando com a expansão do conceito do respeito e do amor e vamos estendendo esse sentimento a todas as pessoas. Não basta estar bom para mim para estar correto. Para algo ser realmente bom, deve beneficiar a todos. Hoje, Keila sofria pelo desafeto e ainda reagia com raiva... Não oferecia violência aos seus familiares mas o sangue fervia em suas veias e, por isso, além dos descompassos familiares, ela algumas vezes escapara da morte em situações de assalto e agressão onde bateu no agressor, insultou e por muito pouco não morreu.
"Combina isso com uma professora universitária?" Ela me perguntou já um pouco consciente de que havia dentro dela uma bomba atômica...
O que nos une ao inimigo é a mesma força que ele tem. Se detestamos alguma coisa, ou a atitude de alguém, a experiência em Vidas Passadas e em estados vibracionais me mostra que temos a mesma energia dentro de nós. O foco da dor está em nós mesmos por isso é fundamental a limpeza dos sentimentos, emoções e pensamentos. O mergulho interior, as orações e a meditação têm um papel fundamental nessa cura.
Quando verdadeiramente aceitarmos a nós mesmos não teremos mais inimigos. As pessoas podem continuar nas suas incertezas e até em suas maldades, mas nossa vibração nos protegerá dos abalos de suas atitudes.
Confira os ensinamentos e meditações curativas que Maria Silvia ensina participando de um dos seus grupos.
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Texto revisado por: Cris
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Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores. Me acompanhe no Twitter e Visite meu blog E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
