Por que eu sofro tanto?
Atualizado dia 22/09/2006 12:28:14 em Autoconhecimentopor Mauro Kwitko
O Psicoterapeuta Reencarnacionista deve falar sobre Reencarnação com seus pacientes; sobre os reencontros, sobre os cordões energéticos, sobre o Karma, ou seja, passar ao paciente uma visão da infância e da vida do ponto de vista reencarnacionista, ajudando-o a fazer uma releitura de sua infância.
Precisamos entender as "injustiças", os "golpes do destino", por que razão alguém nos faz "sofrer”, as situações "negativas" da nossa vida, e passarmos a encará-las como experiências, provavelmente criadas ou co-criadas, por nós mesmos, moldadas nos tecidos do nosso destino, para que através delas possamos nos curar, aprender, resgatar, crescer, nos aproximarmos mais da Perfeição. O que parece "negativo", o que nos faz sofrer, geralmente são oportunidades de crescimento, lições benéficas para a nossa evolução.
Um paciente, que se queixava muito do seu pai, pode tentar perdoá-lo porque na terapia vê que isso é o melhor para si, porque isso é o certo, porque Jesus recomendou, etc., mas essa tarefa será facilitada se raciocinar que, provavelmente, sua Alma optou pela necessidade de ter esse pai nessa atual vida, para fazer aflorar e então tentar eliminar uma antiga tendência de magoar-se, de sentir-se rejeitado, de sentir raiva, que já traz consigo há séculos, e/ou então para resgatar o que fez a esse Espírito que está atualmente seu pai, em outras épocas...
É sobre isso que o psicoterapeuta reencarnacionista conversa com seus pacientes, ajudando-os a aprofundar seu entendimento sobre a vida terrena, ajudando-os a ver as coisas de uma maneira diferente de como viam antes. O conhecimento da Reencarnação amplia enormemente a compreensão dos fatos “negativos” da infância e da vida terrena. Nós descemos do Plano Astral para a Terra para vivenciar fatos “negativos” necessários para nos purificarmos passando por eles. E, nas milhares de sessões de Regressão Terapêutica que já realizei, com as pessoas retornando para dois ou três mil anos atrás, já ouvi muitos relatos de “vítimas” do atual pai, da mãe, do ex-marido, etc., encontrando o “vilão” de hoje como sua vítima lá... Mas essas inversões de papéis custam a acontecer, pois, pela Personalidade Congênita, nós demoramos muitos séculos para mudar características inferiores de nossa personalidade, ou seja, o autoritário/cruel, vem sendo assim há séculos, o infeliz/sofredor idem, e assim por diante. O autoritário veio curar o autoritarismo; o sofredor, o sofrimento.
Os exemplos multiplicam-se na lida diária do consultório e o que observamos é um desfile de ilusões de personalidades passageiras sofrendo por distorções desse tipo no seu entendimento. Aquele desfiar de mágoas, tristeza e raiva não é real, é uma visão equivocada de um propósito maior, anterior, mas esquecido. São ilusões vivendo de ilusões e realimentando-se patologicamente. Devemos nos perguntar: “Por que estou passando por isso?” “Por que minha Alma precisou vir nessa família?” E mesmo que não saibamos a resposta, não devemos nos vitimizar, nos sentirmos injustiçados, curtindo raiva, pois não lembramos do nosso passado... O que está acontecendo de “negativo” conosco é mais uma oportunidade de eliminarmos uma tendência inferior, como a raiva ou a mágoa, a Lei do Retorno... ou ambas? Não esqueçam: a vida não começa na infância, lá, bem atrás, tem muita coisa...
Nós não recordamos os objetivos, as metas e as decisões pré-reencarnatórias porque durante a vigília a nossa Consciência permanece o tempo todo no corpo físico enquanto que essas informações estão no corpo astral e no mental. Durante o sono (do corpo físico) a nossa Consciência sai e vai para esses corpos, mas quando acordamos geralmente não recordamos o que aconteceu, o que vivenciamos, o que aprendemos; ou parece sonho, ou pesadelo... Quando nosso corpo físico morre e a nossa Consciência assume o corpo astral, passamos a ter acesso a essas questões e aí vêm os arrependimentos, as lamentações, as expressões "Ah, se eu tivesse me lembrado”... ou "Ah, se eu soubesse"... No corpo astral as informações estão de uma maneira emocional, e no corpo mental, de um modo intelectual.
A Psicoterapia Reencarnacionista é uma terapia similar àquela utilizada no período interencarnações, em que se fala da encarnação passada, da finalidade da vida que findou, das metas pré-reencarnatórias, como foi o aproveitamento da vida, etc. Isso feito aqui, na Terra, durante a encarnação! Entre as premissas básicas da Psicoterapia Reencarnacionista colocam-se as tendências que trazemos (o que queremos curar) e as situações que as fazem aflorar (os gatilhos), aparentemente negativas e desagradáveis, mas necessárias para nosso crescimento e evolução. Desde a 1ª consulta devemos conversar com os pacientes sobre essas questões e em todas as reconsultas enfatizar a finalidade da encarnação, a busca da purificação, da evolução espiritual. O Psicoterapeuta Reencarnacionista deve falar sobre Reencarnação com seu paciente, instigá-lo a questionar os fatos de sua vida, a reler sua infância, mexer nas suas convicções.
Para me usar como exemplo, só me libertei, em grande parte, de traumas e mágoas da infância há pouco tempo, quando entendi, após sessões de regressão, que não sou o Mauro Kwitko, apenas estou Mauro, e eu não entendia que necessitasse passar por aquelas vivências para descobrir o que precisava curar em mim, para o que havia reencarnado, qual a minha Missão. Eu me magoava muito porque reencarnei para melhorar, ou curar, uma tendência de me magoar. As coisas aconteciam e eu me magoava... me faziam coisas, eu me magoava... não me faziam, eu me magoava... Por quê? Porque vim com uma tendência de me magoar. É assim que o negativo pode transformar-se em positivo e o traumático em oportunidade.
Quem nasceu com raiva, irá reagir desse modo às situações que em outra pessoa irá se manifestar como tristeza, em outra como timidez e insegurança, em outra como medo e assim por diante, sempre dependendo do que trazemos conosco ao reencarnarmos. E, pelo que tenho visto nas regressões, é como viemos nos comportando e sentindo há séculos... É como uma matéria que não aprendemos na Escola; iremos precisar repetir de ano até aprender. Isso se aplica aos tristes, aos magoados, aos depressivos, aos infelizes, que vêm repetindo o ano há séculos... E também se aplica aos egoístas, aos orgulhosos, aos materialistas, aos agressivos, aos cruéis. Cada “ano letivo” é uma encarnação.
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