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Por que nos tratamos com tanta crueldade?

Atualizado dia 6/18/2023 9:35:26 PM em Autoconhecimento
por Paulo Tavarez


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Por que nos tratamos com tanta crueldade? Por que infligimos tanto sofrimento a nós mesmos? A vida já não apresenta desafios suficientes? Qual é o propósito dessa pressão incessante?

São questões que exigem um certo nível de consciência para serem respondidas. Procuramos respostas ao observar o mundo ao nosso redor, mas não há nada de errado com o mundo ou com as pessoas nele. O mundo é apenas um reflexo do nosso ser e, na verdade, muitas vezes reflete a nossa imaturidade emocional. Cada pessoa enxerga o mundo de forma única, vivendo em seu próprio ambiente que é moldado pelas suas angústias emocionais e pelos padrões mentais disfuncionais. Cada indivíduo traz consigo um "programa" pessoal, e na maioria dos casos, esse programa está desatualizado. O pior é perceber que muitas pessoas resistem a atualizar suas versões desse programa, preferindo sofrer a abandonar os valores e modelos que as fazem sentir-se seguras.

É hora de pararmos de acionar antigos comandos baseados em crenças que há muito tempo estão enraizadas. Esse tipo de atitude só nos traz sofrimento, e é por isso que empurramos nossos problemas para debaixo do tapete, sem ter recursos emocionais ou cognitivos adequados para lidar com eles. Saibam que essa sujeira continuará lá, enquanto não nos tornarmos conscientes, seremos afetados por aquilo que escondemos ou reprimimos. Os medos, anseios, preocupações e remorsos não desaparecerão simplesmente porque não tivemos a estrutura emocional para enfrentá-los. É preciso travar uma batalha interna, e a arma mais poderosa, um presente divino, é o perdão a si mesmo.

Quem é esse juiz que constantemente fala em seu ouvido? É você mesmo!

Quem é esse padre, pastor ou autoridade religiosa que enche você de culpa e remorso? Ah, você não sabe? Então, você precisa se conhecer. É você, meu amigo.

Os complexos freudianos e junguianos não passam de memórias intensificadas de elementos afetivos que carregamos, ou seja, experiências que guardam resquícios de ódio, raiva, indignação, medo e assim por diante. Para ser mais claro, são personagens do nosso passado que ainda não partiram porque estão carregando combustível emocional. Enquanto residirem em nosso inconsciente, eles nos influenciarão, geralmente de maneira negativa.

É fácil culpar espíritos obsessores, na verdade, é uma forma de evitar enfrentar o problema, um mecanismo de fuga que faz parte do vitimismo de cada um. "Oh, meu Deus, sou uma pobre vítima sofrendo influências espirituais". Acorde! Não há espírito algum ao seu lado. Eles não são loucos! O problema é você. Os espíritos até têm medo de estar ao seu lado. Você até poderia fazer mal a eles, pois sua energia é altamente corrosiva. Se você já está fazendo o trabalho duro e sujo de se destruir, por que acha que eles perderiam tempo com você? Espere um momento... você quer dizer que não existem obsessores? Claro que existem, não podemos negar, mas eles vão ativar e potencializar os pontos fracos que você já possui, aqueles autoconceitos negativos que foram construídos de forma deliberada; eles são apenas o resultado da sua avaliação distorcida de si mesmo. Deus permite que eles o atormentem como uma forma de despertar, crescer e deixar de ser esse "coitadinho" que você insiste em preservar como o personagem sofredor de sua própria existência (coitado é literalmente aquele que sofreu um coito).

Portanto, meu amigo, é hora de assumir responsabilidade, é hora de enfrentar sua própria sombra. Não adianta fugir, lembre-se das palavras geniais de Pitty em sua canção: "Onde quer que eu vá, minha sombra está presente...", e ela estará lá, por muito tempo, até que você decida iluminá-la.

Para fazer a jornada de volta, reconectar-se com sua própria Essência, será necessário arrumar todas as suas malas e, depois disso, simplesmente abandoná-las. Esse é o princípio do desapego: "Aquilo que lhe serve de escândalo precisa ser extirpado". Acredite, o Reino de Deus, o Shangri-lá, a Casa do Pai, o Satori, o Nirvana, o Samadhi, ou seja qual for o nome que você queira dar à sua autorrealização, é um lugar que só pode ser alcançado quando estamos nus.

Espero que você compreenda a necessidade de fazer as pazes consigo mesmo, de se aceitar, compreender, perdoar e permitir-se, até que possa vestir as "vestes nupciais" adequadas para participar do Grande Banquete que o aguarda.
Texto Revisado
 

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Conteúdo desenvolvido por: Paulo Tavarez   
Conheça meu artigos: Terapeuta Holístico, Palestrante, Psicapômetra, Instrutor de Yoga, Pesquisador, escritor, nada disso me define. Eu sou o que Eu sou! Whatsupp (só para mensagens): 11-94074-1972
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