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Por que procrastinamos?

Atualizado dia 10/11/2024 3:24:32 PM em Autoconhecimento
por Ingrid Monica Friedrich


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Não é por preguiça.

É uma estratégia de sobrevivência.

Pequenos, não tínhamos potência, nem autonomia, para enfrentar os eventos e houve uma divisão:

Éramos protegidos, faziam por nós, como barreira de nossa impotência e o mundo, o que nos tornou medrosos, sensação de impotência, ficamos desconfiados de nós.

Ao mesmo tempo, éramos exigidos de ter esta potência como inata, mas não nos ensinavam a desenvolvê-la, a confiar em que déssemos conta do evento.

Então isto se perpetua vida afora, adiamos o confronto com algo do que nos sentimos sem potência para dar conta, por medo, não ousamos tentar fazer frente ao desafio.

Também fomos condicionados a não receber, desconfiar de toda atenção como se fosse mal-intencionada e nos fechamos a receber ajuda, a aprender a ter potência, ficamos reativos e nós fechamos, novamente por medo de não ter potência, da perda de autonomia.

Advém disto nossa paralisia, a procrastinação da dualidade: queremos muito algo, mas nos sentimos sem potência para ousar tentar encarar o desafio.

Temos um cabo de guerra dentro de nós, a coragem de ir e a defesa para não nos machucar, perda da integridade, por não confiarmos na nossa potência de ter êxito na realização da tarefa que desejamos tanto realizar.

Então nos sentimos novamente crianças pequenas, sem potência e sem autonomia, enfrentando a barreira dos que se puseram entre nós e o mundo, de um lado para fazer por nós e do outro nos cobrando saber fazer, sem a paciência de nos ensinar como fazer.

Muito de nosso sofrimento da adolescência e início da adultez vem de se sentir sem potência para ter sucesso, precisar da proteção e alguém que "resolva" por nós, ficando paralisados.

A criança pequena, e todo aquele maior ou mais forte, representa inconscientemente, ou é um herói ou uma ameaça para a qual não temos condições de lidar.

Por isto, muitos adquirem problemas ao se sentirem menores, de se ajoelhar, sentar-se no chão, por defesa, de não se sentir menores e, portanto, indefesos.

Assim, problemas no movimento de se abaixar não é orgulho, mas necessidade de autoproteção, para não regredir emocionalmente ao estado infantil de falta de potência em dar conta dos desafios da vida, do não confiar em si mesmo em ser capaz de se levantar quando necessário e se fazer grande e forte, ousar reagir enfrentando seu antagonista, seja um evento ou pessoa.

A sarcopenia também nos joga, ao envelhecermos, a reviver esta situação de não potência, desta vez física e não mental, da não autonomia perante a vida, o medo de depender de alguém e não obter auxílio.

Por isto a perda de mobilidade nas pernas nos é tão dolorosa, nos remete à primeira infância, e a reações infantis trazidas pela redução da autonomia orgânica, que tínhamos nos primeiros anos de vida, ou na adolescência quanto a confrontar o mundo, sem proteção dos pais, sabendo que o fracasso nos aguardava.

O se curvar, ajoelhar, reduzir o tamanho físico, sentando-se no chão, o não confiar em si mesmo para se levantar, seja orgânico da idade, como psico-mental, nos faz fugir das situações, ou seja, procrastinar, ficando paralisado, ou se negar a se expor a elas, perdendo oportunidades de usufruir da vida, por medo de não dar conta de si mesmo, perante elas.

Onde você está procrastinando?

Qual é a falta de potência, habilidade que lhe paralisa?

Como ousar enfrentar esta falta de confiança, e ir com medo de fracassar, de se machucar, mesmo assim, se apoiando no pior?

Como fará para vencer a inércia desta paralisia, deste medo?

Terá coragem de pedir ajuda, de se fazer pequeno e aceitar receber apoio?

Sabe receber atenção, sem se defender e sem desconfiar de quem se propõe a lhe ajudar?

Está disposto(a) a aprender estratégias para confrontar ou contornar eventos difíceis, que lhe fazem sentir pequeno demais?

E com isto, vencer a procrastinação e as fugas da vida?

Texto Revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Ingrid Monica Friedrich   
Ingrid M. Friedrich (CRT 44680) Atua com Psicoterapeuta Alquimista e Junguiana- Conselheira Metafisica, Mediúnica e Profissional-Terapeuta Breve-Lado Sombra, Reprogramação Autoimagem, PNL, e técnicas em sincronícidade, como facilitadora no processo do autoconhecimento, em busca de melhor qualidade de vida.
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