Por que repetir o velho se o novo apresenta tantas probabilidades estimulantes ?
Autor Adriana Garibaldi
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 1/11/2015 1:22:56 AM
As vezes nos tornamos absolutos demais na nossa maneira de pensar.
Verdades absolutas nos endurecem e nos mantém aprisionados a paradigmas antigos e ultrapassados, pontos de vista que acabam se transformando numa prisão invisível, porem não menos real e sufocante.
Tudo que temos vivido e angariado em conhecimento tem um rol importante ,mas ao mesmo tempo, limitador.
Convertemo-nos em cidadãos das nossas memórias, e isso nos impede de criar um vinculo favorável com aquele tempo precioso chamado hoje, momento propicio em que podemos fazer tudo diferente. No hoje, nos e permitido exercer nosso legitimo poder de criar, transformar e experimentar a mudança, motivados pelos seus atributos de regeneração.
Contudo , mudanças não são bem vindas numa mente aprisionada palos velhos conceitos que teimam em permanecer, reflexos de um passado que já não existe mais.
Em verdade, o tempo pressente e tudo o que temos, nele podemos aplicar nossas ações e criarmos um futuro que se nos apresente com uma nova cara ,uma nova fisionomia.
Escolhas que requer, em principio, ser capazes de optar entre continuarmos a viver no passado ou começarmos a nos trasladar para a única condição que de fato nos é proveitosa, e se localiza no hoje e suas múltiplas possibilidades ainda não exploradas.
Para que repetir o velho se o novo apresenta tantas probabilidades estimulantes ?
Quando ficamos detidos no ontem, as memórias começam a ganhar forma e a ocupar um lugar indesejado dentro de nos, o que não nos deixa espaço para mais nada, a não ser para a repetição de um eterno repertório de conceitos ,muitos dos quais , já não fazem falta nem tem nenhuma utilidade.
Disse o Mestre Jesus para não pormos remendo novo em roupa velha.
Um sábio conselho!!!
Fomos amontoando ao largo da vida uma bagagens significativa de emoções boas e outras tantas não tão boas. Recordações das quais ,uma grande parte somente serve para ficar juntando poeira no porão das nossas lembranças.
Imaginamos que aquilo que fomos repetindo por longos anos , qual disco riscado, nos permite emitir um juízo exato a respeito de alguns assuntos que acreditamos estar conhecendo em profundidade, e esse conhecimento as vezes nos priva de algo muito mais valioso que reside na capacidade de nos assombrar com o novo, com o inexplorado.
Vivemos em função de nossos pontos de vista, sem perceber que muitos assuntos dos quais nos sentimos conhecedores , podem ser vistos de varias maneiras diferentes e de ângulos totalmente inversos , conforme a vivencia de cada um.
O caminho da incerteza pode jogar para o alto nossa rigidez e desmontar nossa infalibilidade absoluta que só nos atrapalha. Formulas estanque que operam na mente em prejuízo da nossa expansão e criatividade.
Para flexibilizar a nossa vida e colher resultados diferentes, precisamos suavizar a aspereza das nossas certezas absolutas ,nos abrindo de boa vontade as incertezas, capazes de nos conduzir a um futuro renovado.
Muitas vezes o medo do novo cria uma barreira que nos parece intransponível.
Que temos a perder em experimentar? .. Nada!!
Acreditamos estar seguros quando repetimos formulas prontas ,aprendidas e repetidas, sem perceber que o único que conseguiremos com isso é estarmos seguros de nunca sairmos do lugar.
Será que ficar com nossos pés chumbados no chão nos trairia satisfação?
Pular para fora do quadrado e começar a ver tudo de cabeça para baixo pode ser uma experiência no mínimo enriquecedora.
Desde uma perspectiva diferente,as possibilidades se multiplicam, o impossível pode passar a se tornar possível.
Afinal, a dúvida e tudo o que temos num mundo mutante como o nosso.
Procuremos novos resultados pondo em pratica novas ações e novos conceitos.
Resultados diferentes precisam de ações diferentes.
Paremos de nos acreditar possuidores de todas as respostas e todas as verdades, quais elas forem, para não sermos atropelados pelo comboio do progresso a revelia de nossos conceitos e preconceitos enraizados no passado, que muitas vezes o orgulho e teimosia ajudou a cristalizar.
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