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Por que só penso nos problemas?

Atualizado dia 10/04/2008 13:35:17 em Autoconhecimento
por Maria Silvia Orlovas


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Todos nós temos problemas, em maior ou menor proporção às nossas conquistas ou felicidade. Mas é fato, ninguém atravessa essa vida sem dificuldades. Acho que a questão não é não ter problemas e sim como enfrentar os desafios que eles trazem.
Definitivamente, um pensamento obsessivo sobre as situações complexas não ajuda em nada na solução dos conflitos. Ao contrário, uma mente mal direcionada, imersa no sofrimento, potencializa ainda mais a dor.

Você já reparou que justamente naquele momento confuso, complicado é que batemos o carro, ou a bateria falha, ou ainda recebemos um telefonema de alguma conta que esquecemos de pagar?
Parece que desgraça atrai desgraça tornando o cerco ainda mais fechado e sofrido. Temos consciência, no entanto, que muitas coisas não dependem de nós. Na maioria das vezes até sabemos o caminho de cura e libertação, mas os problemas estão à nossa volta, na nossa família, no nosso ambiente profissional. E é nesse ponto que as pessoas têm a tendência de achar que a questão é kármica e envolve coisas negativas que fizemos no passado.
A face de um Deus justiceiro e feroz ainda é muito aceita o que dificulta entrar em sintonia com um caminho espiritual mais leve. Veja que aqui me refiro à leveza conferida pela fé, pela força espiritual que habita em cada coração e não a uma vida sem atropelos, desafios ou complicações.

Cada um tem seu aprendizado e, como ensinam os Mestres, às vezes o sofrimento acontece por merecimento luminoso, num ato divino de libertação.

Este é o caso do Paulo que perdeu um emprego bem remunerado e ficou sem rumo na vida. Quando ele me procurou já estava mais conformado com sua demissão, mas ainda sofria muito. Explicou que era um profissional competente e que jamais imaginara passar por um momento assim.

No nosso encontro vieram vidas onde ele teve que conviver com a impotência e aprisionamentos. Numa delas, tinha sido um nobre muito poderoso que se recusou a sair do casulo da sua casa. Entrou num processo pesado de depressão porque possuía tudo o que precisava para viver, nunca tendo que enfrentar o desafio da vida diária.
Em outra existência, muito orgulhoso, ele segurava a espada de um cruzado querendo colocar ordem no mundo, uma vida onde ele destruiu muitos templos e passou por cima das pessoas aprisionando a sua verdade.

“Paulo, sua vida no momento presente apresenta semelhança com suas vidas passadas?” Perguntei na conversa que seguiu à parte mediúnica.

“Sim, sou obcecado pela verdade. Às vezes, chego a ser cruel com meus amigos cobrando que as pessoas sempre falem a verdade. E para ser sincero, apesar de desejar voltar a trabalhar, estou aproveitando esse tempo para repensar minha vida. Não quero agir como uma máquina, não quero fazer as coisas por fazer. Já sofri demais preocupado com o dia de amanhã esquecendo de viver o hoje”.

Fiquei feliz em ouvir aquelas palavras, pois se tornou claro que Paulo estava no seu caminho de cura e libertação.

“Sabe, o que realmente preciso é deixar de pensar em trabalho. Acho que é por isso que estou tendo que passar por esse momento. Antes colocava o trabalho como a minha maior segurança, achava que tudo dependia de mim e, portanto, tinha que ser perfeito profissionalmente esquecendo minha vida pessoal. Estava deprimido e infeliz porque nada dava certo e nunca era devidamente reconhecido por meu esforço. Não quero mais pensar assim, quero me sentir mais livre”. Disse ele num único fôlego.

Expliquei para Paulo que não era tão simples mudar um padrão de comportamento. Mas enfatizei que ele já havia dado um grande passo quando compreendeu que o trabalho, além de ser uma fuga para ele, tornara-se também um vício e que era mesmo muito necessário dar o devido valor às coisas.

Ensinei para esse moço uma Meditação na Chama Dourada para mudar a forma. Pedi que ele imaginasse uma luz intensa entrando na sua mente dissolvendo os pensamentos obsessivos que ele nutria por trabalho e sua insegurança. Pedi que repetisse por 21 dias.
Este rapaz no íntimo se sentia muito inseguro, com medo da vida, por isso se esforçava tanto em ser perfeito. Quando foi mandado embora teve que enfrentar o que mais temia e, por felicidade, estava aprendendo a perceber que podia viver de forma diferente.

Se você deseja ter contato com Maria Silvia e saber mais sobre seus cursos, grupos e atendimentos venha conhecer o Grupo de Meditação que ela coordena.

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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