Por uma psicanálise da alma
Atualizado dia 04/12/2006 22:33:56 em Autoconhecimentopor Flávio Bastos
Enquanto a investigação do inconsciente humano não der oportunidade à expansão consciencial através do enfoque transcendente da pessoa, objetivando o aprofundamento de seu autoconhecimento a nível avançado, o ser humano, por desconhecer-se em sua essência, permanecerá refém de seu próprio histórico vivencial.
O surgimento da doença, seja ela de origem orgânica ou mental, encontra-se na razão direta de nossa natureza espiritual imperfeita. Colhemos o que semeamos ao longo de nossas vidas. Em síntese, é nesta lógica primária mas verdadeira, a da "semeadura", que precisamos chegar para podermos pensar em evolução das técnicas de tratamento do paciente portador de patologia mental.
Por outro lado, independentemente das opções religiosas e das técnicas oficiais ou alternativas de tratamento, podemos, imediatamente, começar o processo autotransformador renovando atitudes perante a vida. Basta-nos, para isso, ao avaliarmos nossas atitudes, exercitar a reflexão ou a análise de suas repercussões em nossas vidas.
Como, por exemplo:
Promovemos a honestidade e a ética, mas costumamos praticar a "Lei de Gérson";
Falamos de amor fraternal, mas falamos mal do colega de trabalho, do vizinho...;
Falamos de respeito e consideração, mas somos capazes de ofender ao sermos minimamente contrariados;
Pregamos a paz entre os povos, mas tecemos comentários maliciosos a respeito de etnias e raças;
Falamos de amor incondicional, mas invejamos o automóvel do amigo ou a mulher do próximo.
É na conscientização de nossas limitações de natureza imperfeita que encontra-se registrada a forma de como nos relacionamos com o mundo (caráter) e onde podemos ter uma base segura no sentido das certezas do que mudar ao renovarmos atitudes.
E renovar atitudes é ir, aos poucos, descobrindo-se e assumindo-se como pessoa em processo de autotransformação. É, naturalmente, ir trocando energias internas negativas por energias saudáveis. É acreditar na auto-cura por intermédio da energia renovadora do amor. Mas, para que a sintonia se eleve, precisamos saber que, ao reprogramarmo-nos para uma melhoria de qualidade de vida, estaremos nos libertando de seculares condicionamentos comportamentais padronizados pelo espírito, a nossa legítima identidade.
Em "Viagem do auto reconhecimento", psicografia de Shyrlene Campos pelo espírito Dr. Bezerra de Menezes, encontramos uma passagem interessante que vem ao encontro do que abordamos: "Vocês, encarnados, estão realizando uma viagem interior. Estão conhecendo o caráter, a personalidade, os sentimentos que agasalham dentro da alma e do coração. Sem essa viagem de auto reconhecimento com esses permanentes bloqueios que nós teimamos em fazer, não reconhecendo nossas falhas, nossas dúvidas, nossos conflitos, nossas neuroses, nossos traumas, transferindo sempre para o exterior tudo o que sofremos, nós não conseguiremos obter a libertação. É preciso, meus filhos, viajarmos dentro de nossa própria alma. Porque na grande viagem reencarnatória vocês terão lutas, problemas e sentimentos inferiores. Mas, na nossa essência, o espírito, somos senhores absolutos do que pensamos e do que queremos. Por isso, se as nossas chagas são inferiores, só nós mesmos podemos curá-las".
Por uma psicanálise que vá ao fundo na investigação do inconsciente humano... esse é o caminho! E que aborde o autoconhecimento avançado em busca da auto-cura e da expansão consciencial... esse é o objetivo maior!
"Amar é engrandecer-se"
Emmanuel
Psicanalista Clínico de Orientação Reencarnacionista.
flaviobastos
Texto revisado por Cris
Avaliação: 5 | Votos: 19
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |