PORQUE UMA DECEPÇÃO PODE CAUSAR MAIS DECEPÇÕES
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Autor Paulo Valzacchi
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 01/03/2006 12:51:23
A decepção, geralmente, tem o poder de causar novas decepções quando culpamos o outro lado. O relacionamento envolve duas pessoas; uma e outra se relacionam através da comunicação, da tolerância, do amor, companheirismo, paixão, diálogo e muitas outras coisas. Sempre projetamos no outro os nossos desejos e objetivos, mas nem sempre as coisas fluem como imaginávamos e tudo vai por água abaixo. Temos, então, decepções. O relacionamento é terminado e culpamos o outro por nos fazer infeliz e mais, por não ter sido fiel às nossas expectativas; neste momento a decepção se instala.
Culpar o outro e depois a si mesma é algo que acontece naturalmente e, para as coisas piorarem, a mágoa e a tristeza nos invadem; nesse momento nos embotamos e aí vem a solidão, queremos nos separar do mundo.
Mas, como novas decepções surgem? Geralmente para esquecer dos acontecimentos e preencher o vazio que ficou, colocamos um band-aid na ferida; não a limpamos nem ao menos colocamos um merthiolate, simplesmente queremos uma proteção; e é neste momento que as coisas se complicam, vamos atrás de um novo relacionamento, em geral, igual ou pior que o anterior. Você vai me perguntar, mas por quê?
Porque não trabalhamos as nossas emoções, estamos travados, bloqueados e queremos alguém não por amor, mas por preencher o vazio que a dor promoveu. Não tivemos tempo de trabalhar as nossas dificuldades, os hábitos negativos que geraram o rompimento. Como disse no começo do artigo, relacionamento envolve duas pessoas; 50% de cada um está imerso na relação; eu erro, mas o outro erra; o hábito negativo de ambos proporcionou o desacordo e ele simplesmente não sumiu depois que tudo terminou; você o carrega com você; pode ser ciúmes, dominação, insegurança, falta de diálogo, objetivos diferentes, coisas desse gênero que vão recorrer, ou seja, tornarão a acontecer, criando mais e mais decepções.
Na prática é o que mais tenho observado: pessoas que saem de um relacionamento e em poucos meses já estão com outra pessoa, cometendo os mesmos erros, diante dos mesmos problemas e se entregando a novas desilusões. Cheguei a chamar a atenção para alguns de meus pacientes sobre esse mecanismo e eles me disseram que se relacionar faz com que se esqueçam da dor, da tristeza do último relacionamento. Mas, na verdade, eles estão lá sentados comigo pelos mesmos motivos da relação anterior; é um replay de fatos, os mesmos problemas, dúvidas e desilusões.
Então, uma dica primordial é que após um ferimento não se esqueça dele, pois se você se esquecer ele vai infeccionar e a situação vai piorar. A primeira coisa a fazer é chorar; você vai pensar em reter o choro, mas ele é natural; a dor faz isso com a gente, é quase que instintivo. Não se prenda! Quando você era criança o que fazia quando levava um tombo? Apenas chorava.
A segunda coisa é lavar o ferimento, ou seja, liberar as emoções, conversar com pessoas maduras sobre o que aconteceu; não é lamentar-se; é trocar idéias e emoções saudáveis, novos planos e caminhos.
A terceira coisa é passar aquele merthiolate; a coisa mais difícil de todas; muitas vezes até arde; é tentar entender o que ocorreu, não procurar erros no outro ou em você, mas encarar de frente as coisas que não funcionaram bem, os desgastes, as causas e origens.
Depois, a próxima coisa a fazer é tapar a ferida com uma gaze, ou um band-aid. É a proteção, ou seja, muita calma e paciência pois o tempo e os anticorpos dentro de você, que são os seus pensamentos positivos, vão curá-lo. Para tudo isso é necessário dar um tempo e ir aos poucos trabalhando coisas que você deixou de fazer, coisas que eram importantes e você renunciou.
É claro que você vai pensar muito sobre tudo; isso é normal e até saudável se não for constante; mas com o tempo você vai se curando; ouvir um CD de mentalização ajuda e muito; acalma seu espírito e lhe dá forças para vencer. Porém, não se esqueça de trocar sempre o seu curativo; se a ferida for grande é necessário um antibiótico, ou seja, fazer uma terapia que vai ajuda-lo de uma forma extraordinária.
Depois de um tempo, aí sim, você está fortalecida e preparada para seguir adiante, preparada para ter novos relacionamentos, sem cair em armadilhas. Agora a sua sintonia está melhor, a auto-estima mais elevada e você pode realmente desfrutar daquilo que quer.
Essas dicas de primeiros socorros são fundamentais nesses casos de feridas e dores. Esperamos que esse artigo possa ser um analgésico para a sua dor; afinal, todos nós caímos uma vez ou outra. O importante é saber se curar.
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Texto revisado por Cris
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