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Preconceito.

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Autor Paulo Salvio Antolini

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 8/25/2013 6:37:15 PM


Preconceito.

  Gosto de iniciar trazendo a definição do dicionário: “Preconceito - sm (pre+conceito) 1 Conceito ou opinião formados antes de ter os conhecimentos adequados. 2 Opinião ou sentimento desfavorável, concebido antecipadamente ou independente de experiência ou razão. 3 Superstição que obriga a certos atos ou impede que eles se pratiquem. 4 Social Atitude emocionalmente condicionada, baseada em crença, opinião ou generalização, determinando simpatia ou antipatia para com indivíduos ou grupos. P. de classe: atitudes discriminatórias incondicionadas contra pessoas de outra classe social. P. racial: manifestação hostil ou desprezo contra indivíduos ou povos de outras raças. P. religioso: intolerância manifesta contra indivíduos ou grupos que seguem outras religiões”.

  Quero falar sobre dois dos fatos geradores e alimentadores do preconceito: o do desconhecimento e o social. É muito forte nas pessoas a tendência de agir pelos impulsos, baseados no desconhecimento em relação a algo ou alguém. Esse comportamento existe em todos os segmentos de nossas vidas, seja pessoal, profissional, social, religioso, enfim, onde quer que o Ser Humano esteja, estará acontecendo a prática do preconceito causado pelo desconhecimento e pela dificuldade das pessoas de se disporem a aprender, a receber algo novo. Por que esta resistência? Porque o novo pode gerar transformações e isso causaria nos mais resistentes uma insegurança muito grande, fazendo com que se sintam ameaçados em seus “alicerces”.

Os exemplos mais comuns encontram-se nas situações de trabalho, quando da mudança de uma rotina ou da implantação de um novo sistema. É suficiente para que as pessoas percam horas e horas de sono e tranquilidade. Poucos são os que têm a paciência de aguardar para ver como será antes de se manifestarem. Acontece também nas famílias, quando os filhos trazem novas situações a serem vividas como, por exemplo, quando passam a sair à noite com turma de amigos ou quando estão iniciando um namoro mais sério, e assim por diante.

O segundo ponto é o “fabricado” pelo social e é aquele que se estabelece pelos padrões colocados à disposição das pessoas, sem que elas percebam que estão se condicionando a isso e, portanto, adquirindo uma resistência em relação ao que for diferente do apresentado. Exemplo vivo é o do padrão de beleza física, também conhecido como padrão de beleza “global”, que estabelece que apenas alguns poucos tipos de compleição física, masculina e feminina, são considerados bonitos. Homens “sarados” e “bombados”, mulheres com corpo curvilíneo e proporções pré-estabelecidas de seios e nádegas e pronto. Os demais estão fora de questão.

  Assisti, dias atrás, a um espetáculo muito bonito. Foi uma dança árabe, onde as pessoas que se apresentaram, todas tinham uma beleza típica, mesmo não correspondendo ao “estabelecido”. A leveza dos movimentos, a sensualidade que transmitiam e mais do que isso, a interação com o público que assistia me chamou a atenção, pois revelava o estado interior das dançarinas, em suas vontades de trazerem a arte, a afetividade, aos que ali estavam. Sem a discriminação de “mais gorda ou menos gorda”, elas eram apenas pessoas que, em nenhum momento, se deixaram privar da soltura e da espontaneidade nos os passos da dança, que era observada com admiração por todos os expectadores. Que bom ver que, mesmo contrariando “conceitos de maioria”, pessoas se desprendem e realizam seus sonhos, sem se privarem de suas possibilidades! E isso só é possível porque não se fica levando em conta se estará havendo avaliação sobre a estrutura física da bailarina. Apenas transformam seus sonhos realidade. Elas, ao menos em relação a isso, não são ou foram preconceituosas. Além de passarem aos outros uma lição de desprendimento e arte.

Quantas pessoas deixam de ir à praia ou piscina porque “seu corpo” não se encaixa dentro do “socialmente” aceito. Lidar com os preconceitos é uma das formas de trabalhar a auto-estima e a auto-valorização. Quantas pessoas se reprimem em seus sentimentos, por acharem que serão ridicularizadas se disserem que gostam de um “gordinho” ou de uma “gordinha” e se privam, assim, da felicidade!


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