Presenteie o seu amor com flores
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Autor Merit Rabanés
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 12/7/2004 11:13:01 PM
Fernando esperava por Maria no jardim da colônia espiritual em que moravam. Pensava em não chorar durante a despedida, a final, por várias vezes passaram por essa experiência, não deveria ser tão difícil.
Maria chegou toda faceira, trajando um vestido cor-de-rosa simples e bonito.
Seus grandes olhos marejados, denunciavam a fragilidade do momento e a emoção que precisaria viver.
Isso seria motivo para preocupar Fernando, não fora a segurança transmitida pelos responsáveis por suas futuras encarnações no planeta Terra, que estavam ali próximos, mas respeitando o encontro dos enamorados.
Abraçou-a e perguntou sereno: - "Preparada para a partida?". Maria assegurou que sim e ele complementou: "Não se esqueça que durante a sua infância nós nos veremos com freqüência". Ela apontou seu "mentor espiritual", aquele que a auxiliaria na próxima experiência terrena e comentou que sabia que seria ajudada constantemente, que já haviam estudado e revisto os planos e as possibilidades e que confiava que tudo sairia bem. Seus futuros pais eram jovens amantes, que ficaram muito contentes com a sua chegada e, depois de encarnada, a dor de separar-se de Fernando seria conscientemente esquecida.
Ficaram juntos, passeando pelo extenso jardim, até que Alcides, o mentor espiritual da jovem, se aproximou e informou que era hora da partida: "daqui a cinco anos será a vez dele e tudo ficará mais fácil".
Maria se retirou com Alcides, deixando Fernando que foi de encontro ao seu mentor, Mustafá, que o envolveu num abraço fraterno.
A caminho do centro de arquivos das experiências terrestres, Mustafá perguntou a Fernando, se ele acreditava que Maria não houvera desconfiado da mudança de planos. E ele disse que não. Maria partiu crente que se reencontraria com ele na próxima vida.
- "Esta é uma chance decisiva para ela e uma existência com inúmeras dificuldades. Precisará de toda a sua crença e sua vontade para não cair em tentação, para não reincidir". Mustafá se referia a uma outra encarnação em que Maria, sentindo falta de "seu" Fernando, resolveu se matar, interrompendo uma gloriosa carreira como bailarina, na Argentina. Durante uma década do tempo terrestre, ficou ela em tratamento, a fim de livrar-se do medo e da culpa.
Mais tarde, Alcides se reuniu a eles para contar que ela já estava preparada para submeter-se "à redução perispiritual" para reencarnar.
Fernando perguntou o que aconteceria se Maria não tivesse a força necessária para enfrentar o Karma por ela mesmo construído. Alcides naturalmente respondeu: "recomeçará todas as experiência do além túmulo, reprisando aprendizados até sentir-se apta".
Em 14 de dezembro de 1999, Maria - uma mulher em franca depressão - sentia-se absolutamente inválida, carente e melancólica, quando entrou numa sala de bate-papo pela Internet, em busca de distração. Procurou uma sala esotérica, pois achava que poderia conversar sobre temas de seu interesse. Nossa! Ela deveria ser "um saco", pois até ali, naquele ambiente invisível, ninguém ligava para ela. Tantos "nicks" interessantes, o dela - Neftis - pensava ser um chamariz eficiente, mas que nada! Resolveu então "gritar" e teclou um pedido de ajuda: "Alguém aí pode teclar comigo? Estou me sentindo tão sozinha..."
Alguém, cujo apelido era estranho naquele ambiente - Selvagem da Motocicleta - respondeu, iniciando um "papo"que duraria mais de quatro horas.
O Selvagem era tão doce, tão compreensivo; sua empatia era uma preciosidade. Qual a razão daquele apelido? Tudo no Selvagem a cativava e tudo que ela dizia o cativava também. Eles pareciam ser feitos um para o outro. Ela era libriana e ele aquariano: - "Sou seu complemento". Ela cantou uma música e ele a completou. Adoravam cinema, literatura e expressavam a mesma devoção e respeito a Deus. Ele queria estudar "português-grego" e ela "português-inglês". Ambos eram divorciados. Cada um tinha um filho. Ele morava no Rio de Janeiro e ela em São Paulo. Depois de algumas horas teclando, chegaram à conclusão de que eram almas afins. Ele disse: "...estou esperando por você por todo esse tempo..."
Mortos de cansaço (era madrugada), o Selvagem disse que sua alma não queria, mas seu corpo pedia que saísse da Internet, estava cansado e dali a duas horas precisaria ir para o trabalho.
- "Meu amor, preciso sair, mas antes quero saber o seu nome, o meu é Fernando".
- "O meu é Maria". Combinaram se encontrar à tarde.
Maria acordou felicíssima. Tinha encontrado uma explicação para sua depressão: era a angústia da falta do amor que encontrara em Fernando.
E ele foi ao trabalho, num hospital do bairro Castelo, na cidade maravilhosa, coração voando com a velocidade de sua moto. Era por isso que usava o nick Selvagem da Moto, porque tinha uma e gostava do filme que tem esse nome.
Ambos esperavam afoitos o encontro na mesma sala de bate papo.
Por catorze dias falaram ao telefone, teclaram juras de amor. Começaram a enxergar um brilho estranho nas estrelas, a perceber uma luz nova no luar, uma energia diferente nos raios solares. Tudo era lindo. Pura magia.
Trocavam e-mails, dedicavam músicas e sonetos de amor. Tudo era maravilhoso.
- "Tenho amado você cada dia mais e sinto a sua presença como nunca havia sentido antes" - disse Fernando à Maria, ao telefone. A vibração do som de sua voz caracteriza a ternura e a dedicação que ela somente encontrara nos contos de fadas.
Fernando abençoava aquele amor, diariamente. E Maria fazia planos de mudar de estilo de vida, posto que já não se sentia mais deprimida.
Na madrugada do décimo quinto dia, depois que se conheceram, ele sonhou com Mustafá que lhe dizia, muito convincentemente: "Querido amigo. Chegou a hora. Não lhe será mais possível relacionar-se com Maria". Fê-lo ver uma espécie de filme, que mostrava a necessidade de aprendizado solitário daquela mulher fascinante. Compreendeu então, que Deus tinha um propósito maior para ambos e que deveria colaborar.
Quando acordou, sentia vivo aquele sonho e logo percebeu que havia sido "avisado" da necessidade de participar, de longe, do progresso espiritual de Maria. Decidiu-se a cortar relações e assim foi feito, mesmo sem compreender a lógica de seu sentimento.
Maria procurou-o ainda por várias semanas. Telefonemas e e-mails não eram respondidos. A distância ajudou a separação. O tempo foi passando e Maria entendeu, por amor a Deus, que precisava respeitar o silêncio de Fernando. Tinha sonhos recorrentes, onde - num jardim - se despediam para uma tarefa especial. Em seu íntimo sabia que não havia como reverter aquela situação.
Crente e consciente de que tinha um propósito maior do que viver apenas para Fernando, Maria dedicou-se à Jardinagem. Plantalanta e vende flores. O amor que poderia dispensar ao homem amado, ela o dá às flores. Atualmente trabalha também com ervas. Descobriu o efeito medicinal de algumas e se dedica ao seu cultivo. Nunca mais quis saber de namorar.
Resolveu manter-se viva e agradecida, num tributo de amor...
Merit Rabanés é Taróloga em Mauá-SP e trabalha com aconselhamento e encaminhamento espiritual (atividade gratuita).
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