Programados para o Apego
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Autor Irlei Wiesel
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 4/2/2014 4:38:21 PM
Certo dia, enquanto brincava com um vaso valioso, um garotinho colocou a mão dentro
dele e não conseguiu tirá-la. Seu pai tentou ajudá-lo, mas não obteve êxito.
Eles já estavam pensando em quebrar o vaso, quando o pai disse:
-Vamos, meu filho, faça mais uma tentativa. Abra a mão, estique os dedos da maneira
como estou fazendo e puxe-a com força.
Para sua surpresa, o garotinho disse:
- Não posso, papai. Se eu esticar os dedos, minha moeda vai cair dentro do vaso.
Essa história que envolve o apego de uma criança ao seu objeto de desejo é
perfeitamente adaptada aos adultos.
Quem de nós não é apegado às pequenas coisas do mundo a ponto de não aceitar a
libertação. Apegamo-nos a casas, a cidades, aos carros, aos móveis, ao dinheiro, ao emprego,
à carreira, à rotina, à família, aos amigos, a roupas, aos sapatos, aos livros...
Acreditamos que isso está correto. Sentimos uma obrigação instintiva ao apego.
Pensamos que o que conquistamos é nosso de fato e de direito. Aí, tomamos conta.
Apoderamo-nos. Defendemos com todas as forças.
Por conta do nosso domínio carnal e instintivo, fechamos portas e janelas, estradas e
trilhas... Ninguém entra e ninguém sai.
Portanto, o nosso apego e domínio sobre o que é nosso, torna-se doentio.
Uma idéia, no mínimo inteligente, é a renuncia ao apego. Renunciar é, sobretudo, um
ato de coragem. E poucos conseguem praticá-lo. É fácil apegar-se. Difícil é desapegar-se. Não
é exatamente o ato da renúncia que importa. O que importa de fato, é o espírito da renúncia.
Por exemplo, você pode ter muitos bens e não ser apegado a eles. Você pode exercer
um alto cargo na empresa e não ser apegado. Os apegados normalmente são capazes de
qualquer loucura para manter o que consideram como sendo seu. Quando conquistamos a
leveza do espírito da renúncia, evitamos a escravidão. Fica insuportável mantermos em nossa
vida aquilo que nos exige demais.
A energia vital que circula no universo recua quando nos apegamos. ´
Aliás, nossa expressão de posse subentende que somos poderosos e auto-suficientes,
que tudo que nos pertence foi uma conquista resultante do esforço pessoal e jamais admitimos
uma energia ou vibração maior que a nossa. Arrisco dizer que algumas pessoas são tão
apegadas que afirmam não haver ninguém igual a ELAS. São autores de suas conquistas.
Grande engano. Fechar-se, apegando-se, isso é um ato de covardia.
Soltar a pequena moeda que está dentro do coração é um ato de rendição. Render-se,
para que a vida possa exercer a sua força.
Ao contrário do que muitos pensam, a vida tem a sua força e sua missão.
Uma das grandes tarefas da vida é nos encaminhar. Para isso, ela precisa que
estejamos livres dos apegos comuns aos seres humanos.
Para que tudo flua serenamente, precisamos nos render e não nos apegar!
O conflito aprisiona e impede o ciclo natural das águas. É como a represa. Nela, as
águas são impedidas de seguir seu curso, pois alguém se apoderou da sua liberdade.
Muitas vezes a vida está esperando que nos desapeguemos de determinado emprego,
por exemplo, para nos acenar com uma nova oportunidade.
No entanto, quem de nós dá espaço a essa força invisível?
A maioria agarra-se com toda força, aquilo que considera seu. Apoderam-se,
inescrupulosamente temendo deixar escapar algo já conquistado. Infelizmente por conta desse
apego exagerado, muito pouco, poderá aproximar-se.
Como podemos deixar algo se aproximar de nós, se passamos o tempo todo prendendo
o que já consideramos como nosso. O espaço preenchido está ocupado. Não há lugar para o
Acumulamos objetos inúteis pensando que um dia poderemos precisar. Guardamos
raivas e ressentimentos como se fossem troféus. Quanto mais o nosso peito arde por reter
mágoas antigas, mais comprovamos que fomos vitimas da crueldade humana. A atitude de
guardar potencializa a solidão e aumenta consideravelmente as chances de um fracasso.
Pense nisso, você atrai ou repele?
Alguns acreditam que foi sorte ou até, esforço escaldante, o fato de terem atraído algo
Às vezes não foi nem isso, nem aquilo. O que de fato aconteceu foi uma longa
distração. Foi um desapego momentâneo motivado por um desligamento impensado. Nada
proposital. Mas o super individuo, movido por um ego inflávelicimo, julga que foi o acaso.
O acaso não existe. O que existe é força. A força de atrair ou de repelir!
Nunca em tempo algum estaremos sozinhos a ponto de afirmarmos que nos bastamos.
Nós precisamos de nós, sim. Porém, precisamos também, nos desapegar e deixar que a brisa
da vida nos embale, com a vibração, da liberdade!
Pense nisso.
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