Projeto Conexão
Autor Instituto AION
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 11/11/2008 2:16:19 PM
Este artigo é um relato de vivas experiências, do meu encontro com a essência da natureza e a das pessoas, cuja verdade pode ser experimentada por todos aqueles que realmente a desejarem.
Durante muitos anos de minha vida pude entrar em contato com os ensinamentos de um verdadeiro sábio, que chamarei daqui em diante simplesmente por M, cujas idéias procuro expor de forma muito simples, porque considero ser uma tarefa impossível reproduzir a realidade dessas vivências.
Procuro, contudo, mostrá-las de maneira que, a princípio, poderão parecer excêntricas, exóticas e fantasiosas ao leitor. Isso é assim porque, como mostrarei adiante, as pessoas de uma forma geral não estão em contato consigo mesmas e consequentemente com a realidade.
Conforme M sempre diz:
"As pessoas vivem em um sono profundo e julgam que aquilo que acontece ao seu redor seja real, mas isso não passa de um sonho, de uma ilusão".
O Projeto Conexão fala desse sonho, dessa ilusão e como a realidade está inserida nesse mundo ilusório, criado pela nossa consciência. Fala da necessidade de nos conectarmos à nossa essência e nos livrarmos das falsas relações com o mundo ao nosso redor.
As pessoas acreditam que precisam mudar esse mundo, acabar com as injustiças, miséria, doenças, mas o que precisamos fazer, na verdade, é desfazer a sua forma ilusória, começando por nós mesmos, porque a ilusão do nosso mundo vem, antes de tudo, da nossa própria consciência.
Como disse, tudo pode parecer exótico, excêntrico e fantasioso, mas quero fazer uma advertência ao leitor: Não acredite em nada do que vai ler nesse artigo.
O mundo já está repleto de crenças inúteis, por isso existem centenas de religiões e seitas no mundo, porque cada uma delas acredita que são diferentes umas das outras e que existem diferentes verdades.
Todas as pessoas possuem seus sistemas de crenças, mas quando o núcleo desse sistema é falso, somente a ilusão poderá nascer dele. É desse núcleo que desejo falar, não propriamente da crença em si.
Também não quero que o leitor tenha, por força isso, uma postura cética. Os céticos são contraditórios. Eles são, antes de tudo, pessoas inseguras porque só conseguem aceitar o que o resto do mundo já experimentou. Se fôssemos depender deles, provavelmente nem teríamos energia elétrica. Os céticos tem um lema: ver para crer. Ora, se alguém vê alguma coisa, não há a menor necessidade de se acreditar nela. Acreditar depois de ver é uma impossibilidade lógica.
Talvez eu pudesse perguntar: você acredita em Deus, ou em vida após a morte? Essa pergunta não faria nenhum sentido em se tratando de elefantes, por exemplo. Ninguém precisa acreditar na existência de elefantes, eles estão por aí para quem quiser ver.
Da mesma forma, ninguém precisa acreditar em Deus ou em vida após a morte se tiver uma conexão direta com essa realidade.
Gosto muito de um comecial que vi em uma revista, em que dois fetos humanos conversam dentro do útero da mãe. Um pergunta para o outro: você acredita em vida após nascimento? O outro responde: não sei, nunca ninguém voltou para falar se existe.
Talvez tenhamos essa mesma cegueira com relação às coisas que não podemos ver ou experimentar. Por isso faço essa advertência. Não há necessidade de se acreditar no que vou narrar. O leitor poderá experimentar por si mesmo.
Este artigo fala de uma consciência perdida. Digo isso porque nem sempre foi assim. Houve um tempo em que a humanidade estava conectada com a realidade, mas por uma razão complexa, que não vou expor nesse momento, nós perdemos essa conexão. Temos agora de realizar a “Grande Obra”, como dizem os alquimistas.
O que chamamos, hoje, de realidade não é senão um reflexo de padrões distorcidos de pensamentos que construimos ao longo do tempo. Entretanto, quando você se sente pronto para explorar uma consciência que julga ter perdido, então você pode criar seu destino. Se você deseja experimentar uma consciência de ser um com todos e não apenas mais um, então você vai despertar de um sono profundo.
Nossa alma (essência) vive na dimensão dessa consciência de união, que é a mesma consciência do Criador. Nessa dimensão experimentamos esse estado, saímos da consciência da reatividade, da relatividade e entramos no estado de criatividade. Nos nos tornamos pró-ativos com o Universo.
Nossa alma tem uma consciência eterna, ou seja, a consciência dessa criatividade, ou da Luz. Ela possui uma sabedoria que é eterna, que está além das relatividades do mundo físico. Vamos, mais tarde, analisar em detalhes essa realiade, da ilusão do tempo e do nosso sistema de crenças.
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