Psicoterapia Reencarnacionista: Uma proposta de libertação
Atualizado dia 3/8/2007 4:32:42 PM em Autoconhecimentopor Mauro Kwitko
Peço que me entendam bem. Os relatos dos pacientes são verdadeiros, a mágoa é realmente dolorosa, a raiva é poderosa, mas são verdades do ponto de vista de suas personalidades inferiores e não de suas Essências. É muito diferente a visão desses nossos dois aspectos: um determinado fato ou vivência que pareça altamente traumático e desagradável para nós, enquanto personalidade encarnada, pode ser uma necessária oportunidade de crescimento e de mudança (retificação de caminho), mas que não é vista assim, pela visão míope e imediatista da persona, que raramente enxerga as coisas com profundidade.
Pode ser uma doença, um acidente, um fracasso, uma dificuldade, enfim, alguma circunstância de que a personalidade não goste, mas do ponto de vista da sua Essência, em seus projetos de evolução e de aprimoramento, como é vista aquela mesma circunstância? E isso pode ser uma rejeição intra-uterina ou na primeira infância, um defeito congênito, uma “perda” afetiva, um revés profissional, financeiro, etc. Freqüentemente, no caminho da evolução espiritual, o desagradável é apenas inevitável e o “injusto” é algo necessário, geralmente um retorno. Mas, como falei antes, a interpretação vai depender de quem encara o fato, ou seja, quem está no comando: a Personalidade terrena e sua visão rasteira ou a Essência e sua visão panorâmica. E então a crise pode transformar-se em oportunidade de crescimento ou não. Isso deve ser motivo de conversa numa consulta de um psicoterapeuta reencarnacionista, a fim de ajudar os pacientes a olharem as coisas “de cima”.
É interessante, durante as consultas, escutar o paciente e ir imaginando ou intuindo quem ele já foi em outras existências terrenas, o que está fazendo aqui, para o que reencarnou, quem devem ter sido, no seu passado transpessoal, seu atual pai, sua atual mãe, seu marido ou esposa, seus filhos, etc. É difícil para mim assistir às verdadeiras marés de lágrimas e lamentações, ao desfiar de queixas e mágoas, sem sentir compaixão pelo enfoque equivocado daquele paciente, realmente um sofredor, mas de si mesmo, de sua miopia terrena, de sua autocomiseração, de sua falta de liberdade, de sua prisão de muros e grades imaginárias. Todo doente é egocêntrico, por viver em função de seus problemas e dramas. A Personalidade encarnada é egocêntrica, a Essência não. E a doença vem do egocentrismo, portanto a cura da doença é a cura do egocentrismo.
Enquanto as personas perdem-se em altos ou baixos conceitos de si mesmas, em egolatrias ou autodepreciações, em ciúmes, invejas, disputas, tristezas, mágoas, ressentimentos, raivas, ódios, procuras vãs, buscas inúteis de falsas recompensas, dinheiro, posição social, conquistas materiais, títulos, consagrações, competições e outras perdas de tempo, as suas Essências observam tudo isso lá de cima... Elas tentam enviar mensagens para a persona, mas essa raramente as escuta, envolvida que está em seus raciocínios. Mesmo as pessoas espiritualizadas muitas vezes caem dentro da Grande Armadilha sem o sentir. O psicoterapeuta reencarnacionista deve ajudar a desmistificar as ilusões dos seus pacientes e permitir às suas Essências tomar o poder.
As famílias de Espíritos encarnados, estruturadas da maneira como estão, sob uma ótica não-reencarnacionista, com seus rótulos de pai, mãe e filho como estados reais e absolutos, são a mais forte fonte inicial de competições e disputas, pois geralmente aí estão os reencontros de Espíritos conflitantes em busca de harmonização. Nós acreditarmos que somos esses rótulos e não percebermos que por estamos vivendo esses papéis nessa encarnação, muitas vezes faz com que tudo pareça pesado demais! É realmente doloroso e poderoso um conflito entre um pai e um filho, entre uma mãe e um filho, entre irmãos, pois a mágoa, a raiva, a sensação de rejeição, de abandono, nessas interações, são as mais fortes que vivenciamos em uma encarnação.
A necessidade de psicoterapia é imperiosa e auxilia bastante os participantes desses dramas, mas se essa psicoterapia analisar essas questões do ponto de vista reencarnacionista, além do auxílio, trará uma enorme ampliação da compreensão desses conflitos. A Psicoterapia Reencarnacionista trabalha em cima da finalidade potencialmente benéfica das situações “negativas” em uma encarnação, e pode-se começar questionando da razão de ter vindo filho daquele pai, daquela mãe, irmão daquele desafeto, etc. A informação de uma possível necessidade de ter de passar por essa situação, de ter participado previamente desse arranjo familiar, de estar resgatando algo, enfim, a inclusão dos princípios reencarnacionistas na consulta psicoterápica, pode fazer com que uma postura de vítima transforme-se em uma atitude de interesse em saber mais sobre a reencarnação, em entender porque as coisas acontecem e o que estamos fazendo aqui na Terra.
A Psicoterapia Reencarnacionista, criada há cerca de 10 anos, atualmente difundindo-se rapidamente para todo o Brasil através dos Cursos de Formação, é indicada para terapeutas reencarnacionistas que não querem mais trabalhar apenas com a vida atual de seus pacientes e para as pessoas que querem aproveitar verdadeiramente essa encarnação, saber para o que reencarnaram bem sobre como estão indo em seu projeto pré-reencarnatório.
Vejam no site link da nossa Associação Brasileira de Psicoterapia Reencarnacionista mais informações sobre essa revolução.
Texto revisado por: Cris
Avaliação: 5 | Votos: 191
CURSO DE FORMAÇÃO EM PSICOTERAPIA REENCARNACIONISTA E REGRESSÃO TERAPÊUTICA - Inscrições abertas Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Recife e Salvador E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |