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PUBLICANDO: O MEDO DO NÃO

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Autor Madame Livro

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 07/10/2008 12:24:35


De verdade, não conheço nenhum autor que tenha passado pelo processo de encaminhar originais às editoras e tenha recebido um: SIM! de todas elas.

Meus amigos, alunos e correspondentes passaram por vários “nãos” antes de conseguirem publicar o primeiro trabalho.

Posso dizer por experiência própria que, eu mesma, depois de ter publicado meus primeiro livros também recebi um monte de “nãos” nas outras tentativas.

Ter um livro publicado não é garantia, absolutamente, de que seus próximos trabalhos serão bons, ou melhor, de que o mercado estará preparado para eles.

A pergunta que me ocorre é: por que é que artistas, em particular, lidam tão mal com a rejeição?

Pense bem: quantos vendedores de um magazine ouvem a palavra “não” diariamente? E quantas vezes isso ocorre?

Todas as pessoas que estão em vias de fechar um negócio, têm, no mínimo, 50% de chance de terem suas propostas rejeitadas. Mesmo que sejam boas, mesmo que o mercado precise daquele produto, mesmo que o comprador possa pagá-lo, que o preço seja justo, que o produto seja único.

Então, qual é o drama?

Por que escritores ficam sofrendo de síndrome de exclusão quando as editoras não aceitam o original?

Por que isso leva a um estado depressivo que muitas vezes, até mesmo corta prematuramente, uma carreira que poderia ser de sucesso?

Por que não lidar com a coisa toda pensando em termos... mais comerciais?

Ah... essa é uma questão polêmica e pouco discutida... o brio, normalmente, não deixa que se fale sobre isso nas rodas intelectuais...

O autor choraminga porque seu original foi rejeitado. O original está sendo apresentado a uma editora porque o autor pretende que a obra seja publicada e vendida...

Assim, o texto, que inicialmente era só conteúdo artístico, está agora sendo apresentado como produto; será comercializado, é essa a intenção. Como produto, pode ser aceito ou não.

Para que tanta mágoa? Não é pessoal, é comercial. É um negócio.

Escrever pode ser arte, mas publicar é comércio. (Estou preparada para a saraivada que ouvirei dos editores... sim, sim, entendo que há muito de arte no processo de publicação, mas, quando se ganha para fazer algo e se cobra por esse mesmo algo de quem o quer adquirir, isso é, indubitavelmente, uma relação comercial)

Acho que tem a ver com um velho chavão de : plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro... “obras”, “coisas” para a posteridade... sim, mas muito diferentes entre si, ou teríamos que sair por aí vendendo crianças e cobrando para plantar árvores; quem sabe, parindo textos e mudas... ou ainda, plantando... bem, esqueça!

Resumo da ópera: a rejeição é ao produto, não a você e ponto final.

Livre-se da culpa e continue enviando seus originais, até receber um “sim”.

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