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Quais os bloqueios mais comuns que constróis em ti?

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Autor Ana Rodrigues

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 6/28/2017 11:01:58 AM


Chegaste a um ponto da tua vida que decidiste mudar a forma como tens vivido.

Óptimo! Porque isso significa que descobriste que tens pensamentos que te incomodam, valores que sente como contraditórios, atitudes que te impedem de atingir metas a que te propões.

Descobrimos podemos ter semelhanças com os que nos rodeiam, com os que amamos. Verificamos que temos denominadores comuns: ser feliz, amar e ser amado, ter um trabalho/emprego que nos realize, um convívio salutar com familiares e amigos/as. Também descobriste que é crucial ter uma atitude optimista nas relações que escolhemos viver.

No entanto, por vezes, durante a tua caminhada, parece haver desafios que perduram uns mais do que outros, apesar dos esforços que desempenhas. Pois bem, isso tem uma explicação, direi assim. Se constatares, tudo o que fazes, dizes, está relacionado com as tuas crenças, valores, princípios que são atitudes, e que determinam o teu comportamento.

Tudo o que foste assimilando durante as várias etapas de desenvolvimento, foram ficando guardadas dentro de ti, escolheste-as para viveres da melhor forma que sabes.

Algumas dessas atitudes foram entrando de forma dogmática, outras de modo mais consciente. E, tudo isso juntamente com o teu carácter/personalidade, transformou-se no que és, hoje.

Então o que é que isto tem relação com o que parece não colaborar com o teu progresso, sucesso? Como é que as tuas atitudes se podem transformar em bloqueios?

Todas as tuas crenças, e conceitos sobre o que determina o teu comportamento,são vividas de forma repetitiva, tornando-se em hábitos; isso resulta no facto dos teus comportamentos serem automáticos no que diz respeito ao teu dia-a-dia e na relação com os outros.

Ao serem inconscientes passam a funcionar como verdades – a tua verdade – como a realidade que tu vês. Essa realidade é muito definida pelo que tu escolhes. Alguns exemplos: a forma como tu acreditas que o casamento deve ser vivido, o que ele é; assim sucede com a amizade.

Quando essas crenças te impedem de avançar no teu caminho, transformam-se em bloqueios mentais. Como dissemos atrás, uns podem ser mais conscientes do que outros. Quando se encontram no consciente, a estratégia para a sua diluição é mais rápida a ser encontrada ou a ser vivida, uma vez que o processo é substituir essas atitudes em novas. Ou como hoje em dia, é comum: substituir paradigmas antigos por novos.

Nomeando alguns desses bloqueios, mais comuns, poderás reflectir sobre isso, passando a ter mais consciência dos teus comportamentos diários. Se sentires outros, partilha connosco para que possamos encontrar mais meios para que te libertes deles.

Bloqueios mentais que a maior parte das vezes são emocionais:

- procrastinação: acto ou efeito de proscratinar, ou seja, de adiar: quando permites deixar para amanhã o que podes fazer hoje; quando crias um “ícone” em vez de um sonho (construção a realizar); quando dizes a ti: vou tentar…; quando encontras argumentos para deixar de fazer algo que gostas, ou queres, muito.

- necessidade de aprovação: a tua auto-estima ainda se alimenta da aprovação do outro para a realização de algo que desejas; quando precisas de ouvir o outro a elogiar-te para acreditares que o que fizeste, ou dizes, tem valor; quando te habituaste a fazer algo sempre dependente do outro;

- insegurança versus medos: se cresceste sem te valorizarem, e com muitas repreendas, muitas expectativas (assumiste que teria de ser da forma como o outro te disse), é natural que te sintas numa “corda bamba” e estejas em constante insegurança, pelo facto de ser o outro a dar-ta e desconheceres que ela nasce em ti; essa desvalorização de ti colabora no nascimento e crescimento de medos: medo de falhares, de não seres apto, de caminhar sozinho, de tirares a carta, de casares, de ter um filho, teres a profissão que gostarias, etc.;

- crenças: é tudo em que acreditas. Generalizadamente, a palavra crenças está associado a religião (crenças religiosas); neste sentido, poderás ter crenças que determinam de forma dogmática os teus comportamentos e nem tens consciência de que isso pode transforma-se em bloqueios; outras crenças como as que exemplifiquei atrás – casamento, amizade, normais sociais, como vês o dinheiro (como o tens de ganhar), a forma como acreditas que tens de chutar num campo de futebol; a forma como acreditas que a sopa tem de ser feita; ao acreditares que se passares debaixo de uma escada, tens um acidente, etc; teríamos um vasto leque de exemplos;

- zona de conforto: as acções, pensamentos e/ou comportamentos, aos quais estás habituado/a a ter e não te trazem transtorno, incómodo, medo, ansiedade ou risco, são as que identificam uma zona de conforto pela segurança que trazem, apesar de serem constantes e limitadas; uma exemplo muito significativo: eu vou tentar comer menos;

- ignorância: falta de ciência ou de saber/conhecimento é uma definição de ausência de ter informação. Desconhecimento e ignorância são sinónimos. Como é que ela pode representar um bloqueio? Ora, se estiveres à espera de que o outro te traga informação, conhecimento em vez de o criares por ti, isso pode impedir-te de construíres algo para ti; também o facto de escolheres não aprender, como acreditas que atinges o que almejas.

Menciono mais algumas formas que evidenciam outras manifestações de bloqueios:

- ao seres ensinado a ser cauteloso, a não poderes falhar nunca, isso irá resultar em teres medo de correr riscos, de viver aventuras, ir à descoberta;

- desde cedo que te deram a conhecer a vergonha, e isso pode contribuir para receares ser tolo ou ridículo; quando transferem a sua crença de que se não corresponderes a determinadas regras/normas morais ou sociais, então é vergonhoso ou irás ser marginalizado;

- quando existe alguma dificuldade em isolar um “problema”, o foco de determinada situação, adversidade, isso representa alguma incapacidade;

- o que se apresenta incerto e ambíguo pode trazer desconforto e representa um bloqueio em avançar;

- o ser-se pessimista é ter uma atitude de ver o que o que rodeia com negativismo e por conseguinte, tudo irá falhar, não existe o factor sorte, privilégio, etc., de modo a que nada resulte, dê certo;

- o ser-se incapaz de distinguir a realidade da fantasia; estereótipo disso: ignorar que um determinado objecto pode ter outras aplicações para além das que é habitual ser usado; essa incapacidade também pode ajudar a criar ilusões do que rodeia;

- quando pelo medo ou outra causa se cria fronteiras imaginárias num “problema” ou até mesmo em soluções;

- um excesso de informação também ajuda a restringir soluções que são possíveis e por isso acabam por ser ignoradas.

Foram focadas várias fontes, sintomas, diria, de como criamos os nossos bloqueios.

Após serem identificadas todas, é possível encontrar as ferramentas.

Apesar de existirem estratégias padrão, é sempre bom ter em consideração que cada caso é um caso, e o que pode representar insegurança, pode não ser visto da mesma forma, porque é importante ter em atenção o percurso de cada indivíduo; as variáveis que contribuíram na sua formação é crucial para diluir esses mesmos bloqueios.

Falaremos noutro artigo sobre algumas estratégias.

Ana Guerra

escrita sem acordo ortográfico

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