Qual é a hora?

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Autor Paulo Salvio Antolini

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 3/18/2012 8:10:01 PM


 

Qual é a hora?

            Tempo passando, mudanças acontecendo em um ritmo difícil de ser acompanhado, até mesmo pela forma como fomos educados. Embora há muito tempo já se pregue (e a vida exige) rapidez e flexibilidade de adaptação, na pratica o ser humano "per si" vai de forma mais lenta. A humanidade está mudando rapidamente, mas o ser humano não.

            Crises e conflitos. Algumas gerações atrás foram preparadas para uma vida de rotina e passos conhecidos. A geração atual não está conseguindo referenciais de valores que lhe permita se firmar, pois faltam-lhe até elementos básicos para sua sobrevivência. Mas é interessante o discurso que ambos praticam: "Vivemos tempos modernos, temos que acompanhar as mudanças ou sucumbiremos". "Não seja um dinossauro, pois poderá morrer por falta de movimento". De um lado observamos pessoas receosas, até assustadas e de outro, pessoas que, inconseqüentemente e sem direção, vão agindo atabalhoadamente, cada dia indo por uma direção diferente, sem nem saber porquê ou para onde, porém com a afirmação taxativa de que estão "seguros e confiantes". Conversas sem nexo, frases desencontradas e sem ligação umas com as outras, céus!!! O que fazer?

            Pais e filhos vivendo mundos diferentes. Marido e mulher, ele falando que está preocupado com o emprego enquanto ela, sem ouvi-lo, diz da necessidade de trocar a cortina. Ou ele falando que precisa trocar o carro, para ficar mais próximo do ano atual, enquanto ela aponta necessidades que não estão sendo atendidas. Nas empresas, a cada momento um objetivo diferente, "pois estávamos no caminho errado, agora sim, acertamos", na verdade, apenas não deram tempo para que o plantado propiciasse frutos. E em todas as situações, um mesmo ponto em comum: A dificuldade das pessoas identificarem que estão sempre agindo da mesma forma e sendo repetitivas, esperando resultados diferentes.

            Algo não estar bem já é um sintoma da necessidade de mudança. O quê? Não sei. O que não está bem? Você sabe? Identifique claramente o que esta acontecendo. Olhe ao seu redor. Veja tudo e a todos como se fosse a primeira vez. Escute atentamente as pessoas ao seu redor, identificando seus pontos de vista, suas certezas e suas inseguranças. Por alguns momentos, desprenda-se de sua posição radical de já saber o que está acontecendo, o que é necessário, pois se isso fosse completamente verdadeiro, você já teria obtido resultados positivos.

            Pior do que a insegurança causada pelo desconhecido, conseqüência primeira de qualquer mudança, é a imobilidade causada pela idéia fixa de manter-se como está, tentando evitar o novo.

            Buscar em si mesmo a abertura para o novo, muitas vezes é angustiante, mas também extremamente positivo. Saiba que não precisamos ser sabedores de tudo, feito os "donos da verdade" para estarmos bem. Comece a perceber que, mesmo sem respostas imediatas, as situações vão acontecendo. Lembre-se de que conhecer significa envolver-se. Pois faça isso, envolva-se com as situações que desconhece, pois desta forma irá ganhando a familiaridade necessária para movimentar-se nas novas situações. Isso já acontece conosco, embora de forma inconsciente. Quando alguém nos diz: "Como descobriu isso?", "onde foi achar isso?", está dizendo exatamente que você se envolveu com algo que era desconhecido e encontrou soluções e situações não esperadas, não conhecidas. E satisfatórias.

            A segurança não está no conhecido, mas sim na confiança em nós mesmos, em sabermos que, aconteça o que acontecer, permanecemos vivos e sobrevivemos às situações, se nos adequarmos positivamente a elas, os resultados serão ainda muito melhores. É em cada um de nós que estão a força e energia necessárias para caminharmos pela vida.

            Pessoas felizes têm como marca registrada a abertura e o desejo de buscar sempre inovações. Pessoas para quem resistências internas não têm força impeditiva. Sentem-se inseguras, sim, porém não se impedem de agir em direção ao novo. Experimentam, fazem, retomam e estão sempre à frente. Portanto, à pergunta: "Qual é a hora?", a resposta é: A hora é agora!


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