Qual régua você tem usado para medir a sua vida?
Autor Ana Carolina R. Reis
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 10/4/2023 12:19:45 AM
A sua? Ou a do vizinho?
Aqui nas redes, o que mais nos pega (pelo inconsciente, principalmente - até porque ninguém vai admitir!) é se comparar... Olhar a grama do vizinho e parecer que está sempre mais verde que a nossa.
A pessoa tem outra idade, outro contexto de vida, outra profissão, outra realidade, outra alma, outra bagagem kármica, outros pais, outra cidade, enfim... Milhões de diferenças que faz com que não tenha o menor sentido se comparar. Mas eu DUVIDO que você nunca tenha se sentido pra baixo (principalmente nos seus dias mais vulneráveis) de passear aqui pelas "vitrines" dos Instagrams alheios.
Como se vacinar desse mal?
Evitando a comparação é chover no molhado. Ou seja, todo mundo já sabe e ainda assim o faz. Sabendo que isso é, de certa forma, "inevitável" ("ah, mas eu sou muito evoluída não sinto isso"... Tá bom! Então esse texto não é pra ti). Mas quem é apenas um ser humano e imperfeito, com certeza já vivenciou algo parecido.
E aí, segue a reflexão para dizer que: "você não está sozinho nessa"!
Acho que a própria rede e nossa sociedade se configurou de tal forma que essa "contaminação/distorção" do ego acaba acontecendo, mesmo que a gente seja super "good vibes" e busque elevar nossa frequência.
Tenho essa tendência de sempre me observar em todos os contextos. Eu levo esse negócio de autoconhecimento e desenvolvimento espiritual muito a sério. Então, tudo que vivo (desde quando acordo até a hora de "dormir" - que sei que continuo trabalhando do lado de lá) reflito sobre a minha conduta e me observo. Se estou conseguindo ser condizente com o que acredito, prego, quero viver... É uma autoobservação honesta e silenciosa (não é um automassacre, tenho tido bastante compaixão comigo até - aprendi a ter na marra!).
É mais trazer à luz aqueles sentimentos obscuros que nos turvam de tempos em tempos. Quando a gente admite (por pior que seja!) já é o primeiro passo para a mudança.
Depois da conscientização, é partir para a ação. Compreender que não é porque isso está acontecendo dentro de você que "ninguém" vê. Você não está vendo, ué?
É pegar pra si, "matar no peito" com integridade e assumir: vou buscar melhorar nisso, o que posso fazer?
Assim, de passo em passo, essa autolapidação honesta (que só depende de nós) traz muito mais força no final das contas do que todas as práticas e locais espirituais que você frequenta, se você come carne ou não, etc.
[Mas não vou entrar nessa seara agora (pelo menos, por enquanto).]
Que cada um consiga atingir sua automaestria, fazendo seu autoexame.
Como já dizia sabiamente o querido Padrinho Sebastião: "examine a consciência, examine direitinho"...
Faça a sua parte!
Vai valer a pena...
Ana Carolina Reis
@aurorapachamama
www.espacopachamama.com
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Ana Carolina R. Reis Responsável pelo Espaço Aurora Pachamama. Terapeuta Integrativa, há 20 anos (CRTH-BR 6400 ABRATH), com formação em Reiki e Seichim (diversos sistemas), Cristaloterapia, Terapia Floral, Constelação Familiar, Magnified Healing® e Light Healing®. Formada em Psicologia, pela UFCSPA. Autora dos livros: "Xô, depressão!" e "A Sabedoria dos Cristais" E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
