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Qualidade de vida começa em si

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Autor Alex Possato

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 10/30/2008 11:25:45 AM



Você trabalha, busca conquistar seu espaço profissional, guardar dinheiro, comprar casa, carro, roupas, eletrônicos... e percebe que existe algo mais para se sentir bem. Então, dá um trato no corpo, faz uma ginastiquinha, usa um creminho a mais, muda o cabelo. Daí percebe que é bom viajar, conhecer países, estar na natureza, curtir as montanhas, a praia, o sol... Mas falta algo. E busca melhorar seu relacionamento, aproximar-se da família, estar presente com os filhos. E aquele vazio persiste. Só falta buscar na religião ou no espiritualismo, e você não pensa duas vezes: entra de cabeça no “mundo do além”.

 

Se você reparar bem, todas as idéias que citei acima são conceitos vendidos pela sociedade, pela mídia. São induções poderosas, tão poderosas que acreditamos que iremos alcançar alguma coisa quando temos dinheiro, posses, bens, relacionamentos, viagens, carinho dos filhos... Não é que estas coisas não sejam importantes. São, e muito. Mas elas não podem preencher o vazio interior. Estas coisas todas são exteriores, residem fora de si. Como algo de fora pode preencher dentro? Não pode.

E assim, as pessoas conquistam muitas coisas, alcançam patamares sociais, e não se sentem realizados. E a solução está tão perto: basta olhar para si. Somente para si. Nada mais. Antes de conquistar o mundo, ou apesar de conquistar o mundo, é necessário conquistar a si mesmo. O que isso significa? Bem, significa perceber suas emoções, seus medos, suas dificuldades, e saber que, apesar delas, você está perfeitamente equilibrado. É ouvir os pensamentos, bons e maus, agradáveis e irritantes, e saber que você está além deles. É distanciar-se de si, ao olhar para si, sabendo que o que você pensa ou sente não é a realidade. Pensamentos e emoções são estímulos químicos naturais do organismo humano, e mudam como o vento. Não dá para querer qualidade de vida querendo somente ter boas emoções e bons pensamentos. Isso não existe. O que dá é para dominar suas atitudes e escolher os pensamentos e emoções que lhe agradam, e deixar os outros passarem... aqueles que não agradam.

 

Isso é o foco que tantos treinamentos de administração e liderança pregam, mas erram no alvo. Foco não é focar em algo, alucinadamente. Foco é estar consciente do que se quer e descartar aquilo que não quer. Naturalmente. Equilibradamente. Sem estresse. Sem apego. Quando a mente diz: “Eu quero isso!”, é como a criança querendo um doce. Quando você sabe que aquilo que quer já é seu, não é mais sua mente, emoções ou pensamentos querendo – é algo que está ligeiramente distanciado deste querer. E aí inicia a grande brincadeira de viver com qualidade de vida.

Qualidade de vida não é uma meta a ser alcançada, mas um estilo de vida a ser vivido. Um estilo que se inicia no saudável afastamento da mente e das emoções, para poder planejar e ter atitudes. O prazer inicia no andar, e não na chegada. Até porque não existe chegada. A vida é cíclica. Somente aí o dinheiro começa a fazer sentido. Deixa de ser bom ou mau, e torna-se um instrumento útil. Gastar 20 mil euros em algo que se quer muito dá um grande prazer. Fazer uma viagem com pouquíssima bagagem e dinheiro também dá um imenso prazer – mesmo tendo dinheiro no banco. Tudo é válido, tudo é vida. O dinheiro pode ser gasto, pode ser economizado, pode ser doado ou colocado embaixo do colchão. As viagens, a família, as relações, a natureza, tudo ganha um outro sentido. O que antes eram metas a serem alcançadas, passam a ser circunstâncias a serem vividas. Não importa se as relações estão do jeito que queríamos ou não. Por não sentir mais o vazio interior, elas se mostram neutras, esteja a tribo em pé de guerra ou fumando o cachimbo da paz.

Qualidade de vida começa em si. Começa no cachimbo da paz consigo mesmo, com os próprios pensamentos, com as próprias emoções, com as próprias cobranças, com os próprios medos. Aceitar a si mesmo é aceitar você do jeito que é, com tudo o que há dentro e tudo o que há fora. Não há por que não fazer isso. Afinal, quem é que está julgando você?

 

Alex Possato é coach, consultor de marketing e comunicação e diretor do  Nokomando - realização profissional e pessoal

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Alex Possato   
Terapeuta sistêmico e trainer de cursos de formação em constelação familiar sistêmica
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