Qualidade de Vida Psicológica X Carência Afetiva
Atualizado dia 8/29/2008 8:16:07 AM em Autoconhecimentopor Grupo Psicon
O indivíduo que se sentiu valorizado de alguma forma, apoiado a enfrentar os desafios da vida, que experimentou relações mais tranqüilas, terá uma visão muito mais clara e positiva. Tenderá a se amar mais e confiar mais em si mesmo. Já os que não se sentiram apoiados e valorizados e se relacionaram em ambientes conturbados verão sua realidade como fria, vazia e solitária. Geralmente tornam-se seres que exigem atenção constante, querendo sempre agradar os outros a ponto de esquecerem sua própria vida para viverem em função dos desejos e vontades das outras pessoas. Atraem relacionamentos confusos e insatisfatórios por apresentarem-se tão disponíveis em troca de amor, carinho e atenção. Correm o risco de serem rejeitados, não valorizados e menosprezados pelo parceiro.
Os relacionamentos preenchem esse vazio sentido por elas. Quem agüenta um homem ou mulher que se doa cem por cento? Dedicação total? Num primeiro momento as pessoas gostam, pois sentem-se amadas, mas com o tempo se cansam e desmerecem seu companheiro(a), pois o ser humano naturalmente gosta da conquista, do desafio. Na maioria das vezes, abrem mão de seus familiares, amigos, trabalho, para se dedicarem exclusivamente a seu relacionamento.
O carente acredita que não seja merecedor de amor, mas que seus parceiros o sejam.
Muitos, para suprirem esse vazio, buscam também consumir coisas materiais de forma desenfreada e acabam com sérios problemas financeiros ou ainda alimentam-se exageradamente. A compulsão existe para aumentar a auto-estima e para sentirem-se importantes.
Não podemos esquecer, ainda, que somos seres sociais, por isso a carência saudável, nos aproxima do outro, nos permite relacionarmo-nos. O que descrevemos aqui é o exagero e a necessidade da busca de um auxílio eficaz.
As relações são mantidas por reciprocidades; é uma troca constante e não existe um doador e um receptor de atenção, carinho, amor. As trocas desses papéis se alteram e esta é a forma mais sadia de relacionar-se.
O caminho para administrar o problema é desenvolver a auto-aceitação e com isso a auto-estima. E a compreensão de que o que buscamos no outro, devemos na verdade buscar dentro de nós mesmos. E se sozinho não nos for possível, o auxílio de um profissional especializado é o grande diferencial que pode ser de grande ajuda.
Silvia Ligabue
Psicóloga Clínica, Consultora em Programas de Qualidade de Vida em Empresas.
(011) 2865-4845 e 91296351
[email protected]
Texto revisado por Cris
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Curso: Coaching em Bem estar pela Real Balance Global Wellness Services; 2010- Gestão em Qualidade de vida no trabalho;2009 ABQV/FIA Curso de atualização em Promoção da Saúde – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP –2008; Participação em Congressos e Workshops e Grupos com temas em Qualidade de Vida – desde 2005 até o presente mome E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |